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Conab diz que safra recorde garante abastecimento no Acre

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Raimari Cardoso

A pandemia de Covid-19 enfrentada pelo mundo não afetou o andamento da safra brasileira de grãos. Com os produtores rurais mantendo as atividades, a estimativa da produção de grãos passou de 251,9 milhões de toneladas para 251,8 milhões de toneladas, uma queda de aproximadamente 100 mil toneladas. Os níveis recordes de colheita estão mantidos, conforme o 7º Levantamento da Safra divulgado na última quinta-feira (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).


O diretor executivo de Política Agrícola e Informações interino da Conab, Bruno Saloon, destacou durante a apresentação do 7º Levantamento da Safra que houve um aumento, na proporção de 4% , ou de 9,7 milhões de toneladas, em relação à safra anterior, de 2018/19, que estava em 242 milhões de toneladas.


“A estimativa brasileira de produção de grãos passou de 251,9 milhões de toneladas para, neste sétimo anúncio, 251,8 milhões de toneladas. Portanto, um decréscimo inferior a 0,1%, ou quase 100 milhões de toneladas”, disse o diretor ao apresentar os números.


A área total cultivada é estimada em 65,1 milhões de hectares. A soja e o milho são os produtos que impulsionam o bom resultado. A soja deve apresentar uma produção de 122,1 milhões de toneladas. O maior desempenho já registrado da cultura ocorre mesmo com a estiagem no Sul do país, registrada no início do ano, sobretudo no Rio Grande do Sul. Nas demais regiões, a oleaginosa permanece como um dos principais produtos em razão do clima favorável e do crescimento na área de 2,7% em relação à última temporada.


O milho deve apresentar colheita de 101,9 milhões de toneladas. A maior parte é esperada na segunda safra do cereal, quando se estima uma produção de 75,4 milhões de toneladas. A área tende a crescer 4,5% comparada com a da safra anterior e pode atingir 13,5 milhões de hectares. De acordo com a Conab, o plantio do grão encontra-se em estágio avançado, principalmente no Mato Grosso, principal estado produtor, que já finalizou a semeadura, assim como Goiás, Tocantins e Maranhão. Paraná, Mato Grosso do Sul e Piauí têm mais de 90% da área semeada.


As lavouras de algodão, arroz, feijão e sorgo devem registrar incremento na produção. No caso do arroz, o aumento está relacionado ao maior cultivo da cultura em áreas irrigadas, com mais produtividade. O rizicultor continua investindo em tecnologias, que permite a manutenção da produção, atendendo o consumo nacional.


O algodão também deve apresentar a maior produção já registrada na série histórica, com uma colheita estimada em 2,88 milhões de toneladas da pluma do grão, influenciada pelos grandes investimentos no setor e pela expansão de área cultivada, aliada às boas condições climáticas encontradas nas principais regiões produtoras.


*Com informações da Imprensa Mapa e da Gerência de Imprensa da Conab.


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Raimari Cardoso

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