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Pico da pandemia está longe e acreanos relaxam em isolamento

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Muito antes do pico da pandemia do Covid-19, o que se vê é um relaxamento no isolamento social decretado pelo Governo do Estado para frear a disseminação do coronavírus nas cidades do Acre. Em Rio Branco, cidade que concentra o maior número de casos, as imagens de pessoas nos mercados, bancos e nas peixarias reforçam o temor de que o vírus vá se espalhar mais rapidamente e gerar colapso nas unidades de saúde.


Essa é uma tendência no país. Em São Paulo, 49% estão em isolamento social enquanto o ideal é 70% da população em quarentena.


O governador Gladson Cameli chegou a anunciar um achatamento da curva de contágio mas o mapa produzido pelo Painel Coronavírus Brasil, plataforma da Universidade Federal da Bahia, não confirma essa tese: levando em conta os casos até o dia 10 de abril o Acre a curva vinha em linha irregular com tendência à estabilidade mas nas últimas 48 horas voltou a apontar para cima novamente com o registro de novos casos no dia 9, sendo dois de transmissão comunitária -quando ninguém sabe quem transmite para quem.

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A boa notícia é que a curva de ocorrências está dez casos abaixo da predição. Ou seja: o prognóstico era para o Acre chegar ao dia 10/4 com 72 casos mas tem 62.


O isolamento social criou transtornos de toda ordem mas é necessária. Usuários reclamam que o tempo de espera nos pontos de ônibus aumentou nestes dias de pandemia em Rio Branco. “Devido à demora, ocorrem aglomerações dentro do ônibus”, disse uma usuária.


O sistema de transporte coletivo reduziu a frota em 40% como medida de prevenção ao coronavírus. No entanto, apesar da diminuição no uso dos ônibus imposta pela quarentena, muita gente ainda precisa tomar o coletivo para se locomover na capital do Acre.


As aglomerações ocorrem atualmente por qualquer situação. Dezenas de acreanos não conseguiram fazer a inscrição no auxílio emergencial para autônomos e desempregados por causa do CPF negativado pela Justiça Eleitoral. E todo mundo foi ao mesmo para a Receita Federal em busca de regularizar o documento, lotando ainda mais o Centro de Rio Branco.


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