Estudos sobre a dinâmica florestal, realizados pela Embrapa, nos Estados do Acre e Amazonas, comprovam que eventos climáticos como El Niño e La Niña elevam as taxas de mortalidade de árvores e afetam o desenvolvimento das florestas em áreas tropicais.
Resultados de 20 anos de pesquisa revelaram que com a ocorrência desses fenômenos, a média de mortalidade de árvores subiu de 2% para 5%, em função do déficit hídrico causado por esses fenômenos.
Os estudos também mostraram que espécies florestais com diâmetro superior a 50 centímetros são mais susceptíveis aos efeitos de eventos climáticos. “Situações de estresse hídrico alteram os mecanismos hidráulicos das árvores. No interior do tronco da planta, a pressão que possibilita o transporte da seiva bruta das raízes para as folhas diminui”, explica o pesquisador Luís Cláudio de Oliveira.
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