Entre os dias 1 e 2 de abril de 2020, 90 empresas localizadas em Rio Branco, responderam a um formulário enviado pela internet sobre suas percepções, impactos e projeções acerca da crise do Covid-19.
Todas as respostas foram analisadas em tempo real pela equipe de pesquisa durante o período de coleta. Os principais dados e insights estão apresentados em um documento publicado do no portal da Associação Comercial do Acre (Acisa).
O resultado mostra um cenário de pouco ou muita descrença com as ações governamentais em favor da recuperação ecômica durante e pós-pandemia.
A maioria, 48,9%, por exemplo, consideram ruins e precisam de revisão as medidas anunciadas pelo governo Gladson Cameli para superação da pandemia –e outros 35,9% as consideram insuficientes e de pouco impacto. 10,9% dos entrevistados consideram boas mas dizer ser preciso um pacote mais impactante.
Nada menos que 50,6% consideram ruins e precisam ser revisadas as medidas econômicas anunciadas pela Prefeitura de Rio Branco. Outros 34,8% consideram insuficientes e de pouco impacto.
No âmbito nacional, os empresários acreanos dão um certo créditos às medidas anunciadas pelo Ministério da Economia: 39,1% consideram boas mas dizem ser preciso um pacote mais impactante, e 35,9% consideram insuficientes e de pouco impacto. Apenas 3,3% são totalmente favoráveis às medidas, consideram que vão ajustar a economia no País.
A maioria dos empresários do Acre acredita que a crise vá durar entre três e seis meses, e 32,6% consideram que suas empresas sobreviverão à crise mas com grandes dificuldades.
Pelo menos 26,1% vem no corte de custos a medida principal para sobreviver à crise. 12,2% já promoveram demissões visando adequar-se ao novo panorama econômico.