O Acre criou 353 empregos com carteira assinada em 2019, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados em janeiro. O número resulta da diferença entre as contratações, que totalizaram 27.927 no último ano, e as demissões, que totalizaram 27.574 pessoas.
O último saldo positivo só tinha ocorrido em 2017 (saldo de 42) já que, em 2018, o saldo foi negativo de -961 postos de trabalho. Deste modo, é o maior número de vagas formais abertas nos últimos cinco anos.
No ano, de acordo com os números do governo federal, dos oito setores da economia, somente 3 abriram vagas no ano passado e 5 fecharam vagas. O setor dos serviços foi o que mais criou empregos e o do comércio foi o que apresentou o maior saldo negativo. Os municípios acreanos que mais abriram vagas foram: Cruzeiro do Sul (462) e Tarauacá (198). E os destaques dos saldos negativos foram: Rio Branco (-223) e Sena Madureira (-91).
Supõe-se que este saldo positivo em 2019, poderia ter sido ainda maior caso não tivesse ocorrido uma queda vertiginosa de 66,4% nos gastos com investimentos do governo estadual. Não podemos esquecer que o investimento público representa um estímulo significativo na geração de empregos pelo setor privado. O setor industrial, reagiu positivamente, puxado também pela construção civil, depois de ter registrando dados negativos ao longo dos últimos anos (fecharam 3.415 vagas entre 2015 e 2018). Em 2019, os dois juntos, criaram 299 empregos formais. Os subsetores industriais que mereceram destaque na geração de empregos foram o de madeira e móveis, as olarias e o de alimentos.
O setor de serviços criou 345 empregos formais no ano, principalmente nos subsetores de hotelaria hospedagem, de serviços de saúde e o de ensino. Já o setor comercial (-129) e o setor da agricultura (-103) apresentaram saldos negativos.
Nos últimos 5 anos, com exceção do setor dos serviços industriais de utilidade pública, que são aqueles prestados pelas empresas de saneamento (Depasa) e de energia (Eletroacre/Energisa), todos os demais setores apresentaram saldos negativos no período 2015-2019. Os setores da indústria, da construção civil, da administração pública, do comércio, dos serviços e da agricultura, juntos, desligaram mais de 5.450 trabalhadores. Significa dizer que todo esse contingente desligado, alimentou o crescente setor informal da economia acreana que, conforme o IBGE, já contava com 148 mil pessoas no final de 2019.
Pergunta que não quer calar: quais as expectativas para 2020, quais os efeitos do coronavírus sobre o mercado de trabalho acreano? Uma coisa é certa, a paralisação da economia provocada pela pandemia do novo coronavírus vai subtrair muitos empregos, aumentar o subemprego e causar grandes perdas de renda para os trabalhadores, já que o impacto econômico da epidemia deve causar reduções de jornada de trabalho e salários. O papel do Estado, seja federal, estadual e municipal torna-se fundamental neste momento de guerra contra o coronavírus. Prometo voltar brevemente sobre este assunto.
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
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