O prazo se estende até 30 de abril
De acordo com a medida divulgada no Diário Oficial da União (DOU), desta semana, os estudantes selecionados no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ganharam mais 30 dias para validar os dados informados no momento da inscrição à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento do Fies (CPSA).
O prazo foi estendido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para não prejudicar os selecionados. Até então, quem foi pré-selecionado no processo seletivo do Fies em 2020 tinha um prazo de cinco dias para comparecer à CPSA e concluir a inscrição e, posteriormente, ir em até 10 dias ao agente financeiro para formalizar a contratação do financiamento.
Agora, o prazo para aditamentos dos contratos firmados até o segundo semestre de 2017 vai até o dia 30 de abril, de acordo com o FNDE.
A iniciativa foi tomada por conta do atual cenário que o País enfrenta por causa do novo coronavírus (Covid-19). A medida também se estende para que, assim, os candidatos compareçam aos bancos para finalizar a contratação do financiamento.
Caso o estudante não consiga comparecer ao banco dentro desse período, deve solicitar junto à CPSA de sua instituição de ensino a retomada do processo após o retorno das atividades bancárias.
Como funciona o Fies
O Fies é o financiamento do governo federal destinado a estudantes brasileiros que não têm condições de arcar com os valores das mensalidades de um curso de graduação, cujo financiamento é feito com base na renda do candidato.
O programa é dividido em duas modalidades: Fies, com juro zero, e P-Fies, oferecida pelos bancos, mas com recursos públicos em que há cobrança de juros.
O pagamento é iniciado após a conclusão do curso. Para participar do Fies é preciso ter feito alguma edição do Enem a partir de 2010 e obtido uma média igual ou superior a 450 pontos na soma das provas objetivas e maior que zero na redação. A renda familiar per capita para concorrer nessa modalidade é de até três salários mínimos. Já para o P-Fies o teto é de cinco salários mínimos.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil