A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito, escolhida pelo governador Gladson Cameli (Progressistas) como ponto de referência para casos do novo Coronavírus (Covid-19) desde a última segunda-feira (16), registrou uma queda de frequência na tarde desta sexta-feira (20).
Até o momento, o estado registra sete casos confirmados, aguardando a contraprova do Instituto Evandro Chagas de Belém do Pará.
Em entrevista ao videomaker do ac24horas, o enfermeiro Wallyson, relatou que a Unidade está atendendo somente os pacientes com suspeitas do Coronavírus (Covid-19). Segundo ele, o fluxo de pessoas que têm procurado a unidade diminuiu consideravelmente nos últimos dias.
“O fluxo diminuiu bastante nos últimos dias. E agora nós só passamos a receber pacientes que se enquadram em casos suspeitos de coronavírus. Muitas pessoas que não tem os sintomas do Covid-19 tem procurado a Unidade, e a gente tem reforçado esse pedido a população que está vindo para a UPA só procurem essa unidade em caso de sentir os sintomas do Covid-19.”
O enfermeiro recomendou às pessoas que tenha saído para fora do estado e que tenham retornado dentro do período de 14 dias, caso comecem a apresentar febre ou sintomas respiratórios como: tosse, espirro, coriza e também pode sentir dores no corpo que procurem a Unidade.
“O caso daqueles que tenham viajado para fora do estado e que tenham retornado, mas que não apresentaram nenhum sintoma, a gente recomenda a quarentena voluntária de 7 a 10 dias em caso. Caso apresente os sintomas, procure a UPA.
Wallyson relatou que o Estado ainda não tem nenhum caso de transmissão comunitária confirmado. Ele explicou que em caso de algum paciente testar positivo para o novo coronavírus, não quer dizer necessariamente que o paciente irá ficar internado.
“Transmissão comunitária é quando a gente não consegue mais ver a origem da infecção. Por enquanto, todos os casos estavam associados a casos importados, ou seja, pessoas que vieram de fora do estado e foram infectados fora, ou de pessoas que tiveram contato próximo a esses casos confirmados. Então, transmissão comunitária sustentada nós não temos ainda. O paciente vai ficar internado somente se tiver alguma complicação ou algum sinal grave. Se não, a recomendação é a mesma, e o paciente vai ser liberado pra fazer quarentena em casa”, explicou o enfermeiro.
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