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Na Itália, modelo acreana relata o drama vivido no país que já registrou mais de mil mortes pelo coronavírus

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Em entrevista ao ac24horas, a modelo acreana, Rita Diniz, de 20 anos, que se encontra em Milão, na Itália, conta como o surto do novo coronavírus mudou a rotina de um país inteiro. Na Itália, desde o dia 8 de janeiro, Rita relata que o governo determinou como medida de segurança, que toda população fique de quarentena para evitar o contágio.


Ela explica que a rotina de italianos e estrangeiros foi afetada, após a decisão do governo italiano em determinar o fechamento de espaços públicos como bares, restaurantes, praças, inclusive, museus e igrejas.


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“É uma forma de evitar a expansão da doença. As exigências que o Governo Italiano colocou para todas as pessoas que estão aqui é tentar evitar ao máximo sair de suas casas. Sair apenas em caso de necessidade: mercados, farmácias ou bancos”, afirmou.


Ela conta que alguns itens de higiene pessoal já encontra-se escasso no mercado. “Quando falta algo geralmente vamos ao mercado normal, mas tem alguns itens que realmente senti falta, como produtos básicos de higiene”, afirmou.


Rita Diniz conta que para sair a outros locais é necessário a autorização do governo e àqueles que se saírem sem autorização estarão sujeitos ao pagamento de multa.


“Tem locais que estão abertos, mas em restaurantes, por exemplo, existem restrições de um metro de distância de uma mesa para outra”.


CORONAVÍRUS

O novo coronavírus (Covid-19) começou a se alastrar na Europa, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a classificar o coronavírus como uma pandemia.


Em Janeiro, o coronavírus ainda era assunto muito desconhecido pela grande maioria da população italiana e também brasileira. Em fevereiro e março, o Covid-19 começou a se alastrar na Europa de forma impressionante.


Neste sábado, 14, a Itália chegou a registrar 17.660 casos. O número de mortes é de 1.266, o que deixa o país com uma taxa de letalidade de 7,2%. Esse é o índice mais alto entre países com maior número de casos. Na China, local do início do vírus, ela é de 3,9%.


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