Os governadores da Amazônia Legal pediram ao presidente Jair Bolsonaro ao menos 1.000 leitos em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), medida que se concretizada servirá muito bem ao Estado do Acre, já que, segundo o mapa produzido pela Agência Pública, a maioria dos 22 municípios compõem região de saúde em que não há leitos de UTI ou não estão dentro das normas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em todas as regiões de saúde de Roraima, por exemplo, o número de leitos de UTI por habitante não atinge a média. No Pará, há apenas uma região dentro da média: a área que engloba a capital Belém e os municípios vizinhos de Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará. Nesta semana, governadores dos estados do Amapá, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Amazonas, Tocantins, Acre e Roraima assinaram uma carta pedindo mais recursos do Governo Federal e a abertura de leitos adicionais de UTI na região.
A situação do Acre é muito parecida com a maior parte do País. Mais da metade das regiões de saúde do Brasil possui menos de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para cada 10 mil pessoas — o mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além disso, existem 123 regiões que não possuem sequer um leito de UTI, necessário para atender pacientes em estado grave da doença causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2).
Segundo informe da Sociedade Brasileira de Infectologia (SIB), a estimativa é de que, a cada 100 pessoas infectadas pelo coronavírus, cerca de cinco precisem de internação em tratamento intensivo.
Em todas as regiões de saúde de Roraima, por exemplo, o número de leitos de UTI por habitante não atinge a média. Nesta semana, governadores dos Estados do Amapá, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Amazonas, Tocantins, Acre e Roraima assinaram uma carta pedindo mais recursos do Governo Federal e a abertura de leitos adicionais de UTI na região.
Veja o mapa: