O secretário especial Thiago Caetano entregou ontem a sua carta de demissão ao governador Gladson Cameli, mas não será candidato a nada na eleição municipal. Deverá pedir de imediato a sua volta aos quadros do DNIT, órgão do qual engenheiro concursado. A gota de água que o levou a esta decisão foi ter sido chamado pelo chefe do gabinete civil, Ribamar Trindade e ter recebido o pedido que se fosse ser candidato a prefeito de Rio Branco teria que deixar o governo. Thiago considerou isso uma humilhação, por até o momento o governador não ter se posicionado se o PROGRESSISTAS, seu partido, terá candidato à PMRB. “Como secretário esperava a consideração de ter sido comunicado pelo governador”, revelou a um auxiliar mais próximo. No pedido de demissão Thiago fez um relato da sua atuação, entregando cerca de 50 obras, e ter dado uma colaboração expressiva na campanha do Gladson, quando, ele passou 30 dias, recluso em um trecho da BR-364, para a estrada não fechar, porque se isso acontecesse seria usado como bandeira de ataques da oposição. Quem conversou com o Thiago depois do seu ato, diz que ele se encontra completamente decepcionado, magoado, com a forma como ele foi tratado, sem ao menos ser convocado pelo governador para uma conversa. Pela sua lealdade jamais esperava que sofresse a humilhação. Limitou-se a dizer sobre a sua saída, que vai continuar orando para que o governo dê certo.
MESMO DISCURSO
Quem também foi chamado ontem pelo chefe do gabinete civil, Ribamar Trindade, para ser cientificado que se quiser ser candidato tem de deixar o governo foi Luziel Carvalho. Não se sabe se tomará a mesma decisão do Thiago Caetano, que resolveu pedir demissão.
QUADRO CONTURBADO
É um quadro conturbado, que não é bom para a imagem do governo, já que passa a impressão de viver desencontros internos. Se o Gladson Cameli já tivesse dito que não vai apoiar ninguém para prefeito da capital, por certo esta situação desconfortável não estaria acontecendo.
O QUE PARA FAZER NÃO SE ESPERA
O grande problema do Gladson é que não toma as decisões que são para serem tomadas logo, posterga, e o quadro acaba virando uma confusão, como no caso do seu papel na eleição municipal. O Gladson está se especializando em transformar o governo numa fábrica de crises.
JOSA VAI DE HENRIQUE
O deputado Josa da Farmácia (PODEMOS), que tem uma base eleitoral cativa e foi bem votado em Cruzeiro do Sul, revelou ontem ao BLOG DO CRICA que vai apoiar o ex-deputado federal Henrique Afonso (PSD) para prefeito. A sua entrada na candidatura do Henrique a fortalece.
ELEIÇÃO DISPUTADA
Esta eleição para a prefeitura de Cruzeiro do Sul deverá ser uma das mais disputadas.
É UMA FERA
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) é uma fera na política. Já conseguiu tirar a posição de protagonista do deputado Jenilson Lopes (PSB) na formação de uma frente política para disputar a prefeitura de Tarauacá.
PAGANDO O PREÇO
O presidente Bolsonaro está pagando um preço alto por ter quebrado a relação promíscua da troca de favores que existia entre o Congresso e quem ocupa a presidência, por isso a rebeldia de grupos políticos. Há um ditado que diz que, a parte mais doída do corpo humano é o bolso.
BALÃO NOS TUCANOS
O ex-prefeito Rodrigo Damasceno, que chegou a ser anunciado como a mais nova estrela do PSDB em Tarauacá, acabou dando um balão nos tucanos e voltou ao ninho do PT e PCdoB.
BRUXO APOSENTADO
Uma das figuras mais polêmicas do PT nos últimos 20 anos, Carioca, amado e odiado pelos aliados na mesma intensidade, recolheu-se e vive da UFAC, onde leciona, para casa e vice-versa, não fala de política. O Carioca é dos poucos da cúpula do PT, que não enricou no poder.
CHAPA DOS SONHOS
O deputado Daniel Zen (PT) sonha com uma chapa disputando a prefeitura de Cruzeiro do Sul formada pelo ex-deputado federal César Messias (PSB) e o professor Marcelo Siqueira (PT). Mas não encontra eco, procurado, César diz que perdeu a tesão para voltar a ser prefeito.
METER A MÃO NO BOLSO
César Messias conhece os caminhos da política e sabe que fora do poder teria que meter a mão no bolso para complementar uma campanha para a prefeitura de Cruzeiro do Sul. Uma coisa é ser o candidato do poder, e a outra é ser candidato por uma oposição sem cargos.
OUTRA HISTÓRIA
É bom o professor Marcelo Siqueira (PT), um quadro preparado, não ficar entusiasmado, em aparecer em terceiro lugar em recente pesquisa para a prefeitura de Cruzeiro do Sul. Já sentiu na pele o que é disputar uma campanha sem uma estrutura, que é fundamental na disputa.
UMA OBSERVAÇÃO
Um leitor comentou ontem ao BLOG de que, se ele tivesse cem cabos-eleitorais ferrenhos nas redes sociais, como a mulher do engenheiro Thiago Caetano, sairia candidato a governador.
FECHADO EM COPAS
O governador Gladson fechou-se em copas e está dando aos dirigentes do PROGRESSISTAS, seu partido, um castigo para penitente, ao não se posicionar sobre uma candidatura à PMRB.
NÃO TRABALHOU O NOME
Para o Gladson ter um candidato competitivo pelo seu partido para prefeito de Rio Branco, teria que ter preparado o cenário antes dos partidos aliados terem nomes na disputa da prefeitura. No quadro atual, não há mais condições de montar um amplo leque de alianças.
COMPOSIÇÃO SONHADA
O deputado Gerlen Diniz (PROGRESSISTAS) comentou ontem na ALEAC, que trabalha para ter na eleição para a prefeitura de Sena Madureira, uma chapa com ele para prefeito e Toinha Vieira (PSDB) vice. Á publicitária Charlene Lima seria destinado o espaço de ser cabo-eleitoral.
NÃO APOSTARIA MUITO
O deputado Gerlen Diniz (PROGRESSISTAS) está entusiasmado com uma enquete feita em Sena Madureira em que aparece à frente do prefeito Mazinho Serafim. Seria bom não ter isso como parâmetro. Enquete é altamente manipulável e não tem nenhuma base científica.
CRER EM PAPAI NOEL
Acreditar que uma enquete retrata uma situação política é o mesmo que crer em Papai Noel.
PREFEITO ARTICULADO
O prefeito Mazinho Serafim é extremamente articulado quando se trata de disputar eleição.
VER PARA CRER
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) mira em ser candidato a prefeito de Cruzeiro do SUL, como o BLOG deu em primeira mão. Mas ontem fez uma ressalva que, embora seu nome esteja à disposição do partido, não decidiu e prefere ver antes que estrutura contaria na campanha.
NA PINDAÍBA
O deputado Fagner Calegário (PL) parece que fez as pazes com o secretário de Educação, Mauro Sérgio, reclamou na tribuna da ALEAC que o secretário não tem atendido pela Fazenda os pedidos de suplementação orçamentária.
NOME DO PDT
O comentário circulante ontem nas rodas política era que o PDT deverá lançar Jeferson Barroso, que vem de várias derrotas eleitorais, para disputar a prefeitura da capital.
VELHA FÓRMULA
O PT foi desentocar o velho ex-prefeito Serraria para disputar a prefeitura de Capixaba.
LIMITE DA TOLERÂNCIA
O deputado Daniel Zen (PT) revelou ontem ao BLOG que o PT vai esperar até a véspera do registro das chapas pelo aceno por uma decisão da prefeita Socorro Neri. Temos tempo, diz.
QUEM SÃO OS TRÊS PORQUINHOS?
Era a pergunta que corria ontem nos meios políticos sobre uma nota enigmática de um parente do governador Gladson Cameli nas redes sociais, ameaçando com bala a quem estaria praticando o crime de “arapongagem”, os quais denominou de “três porquinhos”.
FRASE MARCANTE
“O pior governo é o mais moral. Um governo composto de cínicos é frequentemente mais tolerante e humano. Mas quando os fanáticos tomam o poder, não há limite para a opressão”. Henry Louis Mencken.
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