O Projeto de Lei que incorpora o piso nacional do salário dos agentes comunitários de saúde, endemias e zoonoses de Rio Branco, foi alvo criticado por uma das agentes de saúde que estavam na reunião na Câmara de Vereadores nesta quarta-feira (3). Raquel Souza disse que quem paga 95% do salário é o Governo Federal que repassa o dinheiro para a Prefeitura realizar uma complementação de 5%.
“O governo federal repassa 95% do nosso salário e a prefeitura realiza somente uma complementação de 5%. Por isso, eu não concordei com o que foi debatido e o que o secretário disse que fez um ‘esforço’ para realizar o pagamento do piso, sendo que é incoerente. O governo federal faz esse repasse desde que o presidente assumiu e ele assumiu total responsabilidade com a categoria de saúde e de endemias”, afirmou.
O secretário municipal de Saúde, Oteniel Almeida, rebateu a fala da agente de saúde e disse que ela está equivocada. Segundo ele, o correto é 60% a 40% e não 95% a 5% como ela afirmou.
“Ela tem um equívoco. Aqui estamos discutindo carreira e ela está falando de repasse. Eles [agentes comunitários] recebem somados todas as verbas incluindo as progressões por conta do Plano de Cargos e Carreiras (PCCR), o equivalente a R$ 1600 em média. Então quando isso é somado no bolo geral aumenta o recurso da despesa da prefeitura fica 60 a 40, e não 95 e 5, como ela afirmou”, encerrou.
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