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“Presidente, nosso Acre é pobrezinho”!

A votação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Acre foi um espetáculo. Os petistas foram metralhados nas urnas. Só escaparam a deputada Perpétua Almeida (é do PCdoB), Daniel Zen e Jonas Lima, do PT. Sobrou três prefeituras: Brasileia (Fernanda Hassem), Xapuri (Bira Vasconcelos) e Mâncio Lima (Isaac Lima) e alguns vereadores remanescentes das eleições de 2016. Perderam governo, Senado, deputados federais, estaduais e cargos federais.


Por essas e outras razões o Acre deveria ser tratado de forma especial em Brasília, principalmente no combate frontal a violência. É pequeno, pobre, humilde, a bancada federal aliada apoiando o governo federal de Bolsonaro. Até o argumento de que o PT é o responsável por toda a desgraça pretérita, presente e futura serve. Acontece que os motivos elencados não são suficientes para sensibilizar o poder central. Dias atrás o Acre estava uma sucursal do inferno (deu uma melhorada).


Acontece que o alemão mais “amado” pelos cristãos, Friedrich Nietzsche, disse que quando vemos um verme no chão nosso desejo é esmagá-lo. Pisado, o verme tenta se recolher como estratégia para não ser pisado novamente. Na moral, é a humildade. Então, nunca se veja como um verme porque as pessoas vão querer te pisar, ainda por cima, rodar o sapato. Fica só a pasta! A humildade é uma arma poderosa apenas para quem sabe manuseá-la como se vê em alguns escolhidos.


De acordo com o alemão, é para mostrar os dentes como os lobos, as garras afiadas como uma águia, ou até, como um porco espinho diante de leões jovens espetando-os na boca até que fujam. Só existe dois tipos de homens na política: dominador e dominado. (os “Bolsonaros” parecem compreender muito bem esse jogo). Então, não adianta nada chegar para o presidente, seus filhos, os generais e ministros com o argumento de que o “Acre é humilde, pobrezinho, lutou para ser brasileiro, faz fronteira com Bolívia, Peru e precisa da misericórdia deles e ama muito Jesus”…não vai comover ninguém em Brasília, a não ser a ministra Damares Alves que não pode fazer muita coisa.


Nos bairros periféricos, nos grotões as pessoas não estão preocupadas com casamento gay, aborto, direita, esquerda, vertigem, democracia, fascismo, comunismo, capitalismo, se houve ou não golpe militar em 64. Estão passando fome, comendo mal, doentes, morrendo jovens, traficando drogas. Os jovens querem trabalho, idosos segurança, mulheres e crianças comida. Chamá-los de vagabundos e mandar trabalhar sem ter emprego, oportunidades de pequenos negócios só aumenta o ódio e o ressentimento.


Está na hora de falar sério com o presidente! Sim, senhor e não senhor só nos quartéis. Olho no olho! Escute aqui, presidente…e tasca o pau! O povo tem a paciência curta e costuma se vingar nas urnas. É só olhar de lado e vê a condição do PT.


“Um verme pisado, encolhe-se. É a sua astúcia. Diminui, assim, a probabilidade de ser novamente pisado. Na língua da moral, chama-se a isso humildade”. (F. Nietzsche)


Tem mel


A BR-317 deve ter mel. Desde que a Dilma Rousseff, do PT, estava na presidência (já vai quatro anos) que recursos para a recuperação e manutenção da rodovia foram garantidos. Temer passou. Veio o presidente Bolsonaro e nada. Mais parece canoa velha, tapa um rombo na popa abre outro no meio ou na proa. Até a bela sinalização que o Binho Marques deixou se perdeu na estrada do tempo.


Cemitério no matagal


O cemitério de Epitaciolândia está tomado pelo mato. Ninguém contou, eu vi! Os vereadores deveriam cobrar do prefeito Tião Flores (Progressista) providências. Não precisa esperar o dia dos finados em novembro para mandar limpar. É ano de eleição, os mortos não votam, mas os vivos sim!


A sete chaves


O PT está guardando o nome do seu futuro candidato a prefeito de Rio Branco a sete chaves. Os petistas esperam primeiro a movimentação da prefeita Socorro Neri (PSB) para se posicionar no jogo. A prefeita, sabiamente também joga com a paciência. O PC do B fica espiando como a jiboia quando vai dá o bote no coelho.


Mão dupla


O PT não tem condição nem moral de questionar a ex-deputada Leila Galvão se ela decidir mesmo migrar para o MDB ou qualquer outro partido. Primeiro, é um direito constitucional que lhe assiste; segundo, a fidelidade do PT com ela deveria ter mão dupla. Não teve! Convenhamos, companheiros!


Sujo falando do mal lavado


A maioria dos ex-prefeitos e prefeitos estão todos enrolados na Justiça por supostamente desvios de recursos, más gestões ou algo que o valha. Alguns foram até presos. Do vale do Juruá, passando pelo Bujari, Quinary, Plácido, Brasiléia e Assis Brasil não tem santo nessa história. Portanto, atacar Aldemir Lopes é como a conversa do sujo falando do mal lavado. “Com a medida que medires, vos medirão também”, já dizia Jesus há dois mil anos.


TIROTEIO


. O vice-governador major Rocha (PSDB) está correto!


. Consolidar o desenvolvimento no Vale do Juruá através da integração com o Peru e o ecoturismo na região contribui para o combate ao tráfico e a violência.


. As críticas fazem parte do processo.


. Calegário, kd tu?


. Com o advogado Almir Pagliarine e outros abnegados conservadores o Aliança do Bolsonaro avança.


. A meta é ousada:


. A eleição de um grande número de deputados estaduais, federais, senadores e, claro, a reeleição do presidente Bolsonaro.


. Depois que Bolsonaro saiu do PSL o partido perde, no Brasil, uma média de seis filiados por dia. (dados da UOL).


. No Acre, Pedro Valério continua firme e forte!


. “Quando se deixa de fazer o que se gosta para agradar os outros a gente só perde”, diz o Papa Francisco.


. Não vale a pena!


. Bom dia, governador Gladson Cameli!