Desde 2016, o Acre é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre de peste suína clássica. O reconhecimento internacional é resultado dos investimentos que o governo do Estado tem feito ao longo dos últimos anos e que a atual gestão tem buscado expandir. Na vanguarda desse trabalho está o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), que atua permanentemente nas medidas que visam garantir a sanidade dos rebanhos acreanos.
De acordo com o Idaf, enquanto exportador de carne suína, o Acre garante renda para cerca de 700 famílias que se dedicam à cultura apenas na regional do Alto Acre, onde está a Dom Porquito, empresa responsável por absorver a produção dos suinocultores estabelecidos naquela parte do estado. O coordenador de Educação e Saúde e de Comunicação Social do órgão estadual, Everton Arruda, diz que o Idaf realiza um conjunto de ações preventivas para a manutenção do status do Acre como zona livre de peste suína.
“Essa certificação nos permite acessar mercados internacionais, impulsionando assim a economia do Acre e melhorando a saúde pública por unir vários setores como saúde e meio ambiente, secretarias de agropecuária, ou seja, o Idaf inova trazendo para a sua responsabilidade o que antes era só um termo e que hoje se transformou em ações conjuntas: a chamada Saúde Única”, explicou.
O trabalho baseado no conceito de Saúde Única tem o fim de demonstrar a relação direta entre saúde humana, animal e ambiental. Os fiscais do instituto de defesa visitam supermercados, restaurantes, lanchonetes e feiras, entre outros locais, com o fim de averiguar o cumprimento das normas preconizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) relacionadas à prevenção de doenças infecciosas que podem ser transmitidas dos animais aos seres humanos, as zoonoses, como é o caso da peste suína clássica (PSC) e, ainda, da doença da vaca louca (EBB).
O trabalho visa a conscientização de pessoas e empresas para que seja evitada a destinação de sobras de alimentos de origem animal para a alimentação de animais, principalmente suínos e bovinos, o que pode facilitar o surgimento de doenças como a PSC e a EEB, ambas zoonóticas. Cuidados ambientais também são importantes, como a coleta e a destinação correta do lixo, o descarte adequado de embalagens plásticas e outras medidas necessárias para que os animais não tenham acesso aos lixões ou aterros sanitários localizados em todo o estado.
A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecida como doença da vaca louca, teve seus primeiros casos ocorridos na década de 80, na Europa. A doença é causada por uma proteína chamada príon, que pode ser transmitida aos ruminantes (principalmente bovinos) quando alimentados com ração contendo farinha de carne e ossos de animais com a doença.
O Brasil nunca registrou caso dessa doença, que é de grande risco à saúde pública. No entanto, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) orienta os criadores de ruminantes, que são os bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos quanto aos cuidados com a alimentação dos seus animais, informando da proibição do uso de proteínas e gorduras de origem animal na sua alimentação.
O conceito de Saúde Única é sugerido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) com o fim de demonstrar a indissociabilidade da saúde humana, animal e ambiental.
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