Aos 20 anos, Gabriel Simão começa de fato a realizar um sonho. Nos últimos dias, o acreano, nascido em Rio Branco, que jogou nas categorias de base do Vasco, Rio Branco e Galvez, assinou seu primeiro contrato como jogador profissional. Só que não foi em nenhum dos três times que jogou no Acre. O destino de quem luta para realizar seus sonhos o levou para o outro lado do mundo. Gabriel Simão é o novo jogador do NK Vinodol, da cidade croata de Novi Vinodolski.
Gabriel, que nos campos acreanos era conhecido como “Cirigol”, é a prova da persistência e de quem tem fé que sua hora vai chegar. Nos últimos dois anos e meio, ele passou por times amadores da própria Croácia e na Áustria. “Eu joguei primeiro pelo Zelengaj, que era amador e da quarta divisão da Croácia, depois fui para NK Drava, da Eslovênia e passei três meses fazendo amistosos e treinando com o time, mas não cheguei a assinar com eles porque só podia jogar um estrangeiro e o time já tinha cinco nigerianos”, explica.
E então ele foi para a Áustria. “Fiquei em Graz, segunda maior cidade do país. Lá me destaquei durante a temporada amadora e entrei quatro vezes na seleção dos melhores jogadores da liga amadora. Passei minhas férias treinando muito porque estava buscando algo melhor pra minha carreira e agora cheguei ao NK Vinodol e assinei meu primeiro contrato profissional”, diz.
Gabriel conta que o aprendizado nos times amadores foi muito importante para sua adaptação. “Quando a gente fala em futebol amador aqui há uma diferença muito grande do amador no Brasil. Aqui as equipes amadoras possuem uma estrutura muito boa, parecida com o profissional e muito superior à de times profissionais brasileiros, além do que os campeonatos duram toda a temporada. Esse tempo que passei nessas equipes foi muito importante para conhecer o esquema de jogo e conseguir adaptar meu futebol”, destaca.
O acreano foi destaque na imprensa local ao fazer sua estreia em um amistoso neste sábado, 22. O início foi com o pé direito. Gabriel sofreu o pênalti que deu a vitória por 2 a 1 para sua equipe. A reportagem destaca o fato de ele ser o primeiro brasileiro a jogar no time e destaca que Gabriel já fala croata fluentemente. “Fiz questão de aprender o idioma para poder me comunicar bem com a comissão técnica e meus companheiros de clube”, afirma.
Gabriel mora sozinho em uma casa à beira mar cedida pelo clube. Ele diz que ficar só, longe da família, é a pior parte. “Quando você fica sozinho como estou agora é complicado. A saudade aperta, mas graças a Deus sempre tive foco e nunca pensei em desistir”.
Além da família, como bom acreano, Gabriel sente falta mesmo é do feijão e da farinha. “A comida não é ruim, eles comem muito frango e tem arroz também. O que é ruim é que o feijão é enlatado e não é tão bom quanto o nosso. Mas o que sinto falta mesmo é da farinha que não tem aqui”, garante.
Perguntado se tem vontade de voltar a jogar no Brasil, Gabriel não fecha as portas, mas diz que a prioridade é o mercado europeu. “Eu agradeço ao Zoran Ivancic, meu empresário, por confiar no meu potencial. Em relação ao Brasil, eu penso em fazer história aqui, foi onde as portas se abriram. A Croácia me acolheu muito bem e é na Europa que quero construir minha carreira”, finaliza.
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