Após moradores da zona rural do quilômetro 18 do ramal do Espinhara, situado entre os municípios Bujari e Sena Madureira, acionarem o Corpo de Bombeiros para uma possível ocorrência de queda de um avião, os militares saíram pela estrada em busca de checar a informação. Ocorre que o trabalho poderia ser facilitado se houvesse o apoio das aeronaves do estado (dois helicópteros e um avião) que, no momento, encontram-se sem condições de uso.
Atualmente, as três aeronaves estão encostadas. O Harpia 1, helicóptero que se envolveu num acidente com um caminhão-baú no último mês eu em janeiro, foi danificado e está sem previsão de voltar a voar. O outro, doado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, se encontra em manutenção. Já o avião, objeto de parceria com a Polícia Rodoviária Federal, também não tem condições de sair do solo.
Tais aeronaves poderiam apoiar o trabalho dos bombeiros na situação ocorrida nesta quinta-feira (20). Até o período da tarde, um grupo de 10 pessoas, entre militares e moradores do ramal, percorreram cerca de duas horas mata adentro na busca de alguma pista que confirmasse o acidente com um avião de pequeno porte, mas até o momento não encontram nenhum objeto suspeito.
Em entrevista ao ac24horas, o Major Falcão, relatou que as dificuldades em confirmar o acidente e prestar assistência a possíveis vítimas seguem lentas devido ao local ser de difícil acesso. “Infelizmente ainda sem comunicação com equipe de terra. Enviamos equipe por terra dada a imprecisão das informações”, afirmou.
Das três aeronaves, o avião doado pela PRF é o que tem mais chances de voltar a voar em menos tempo, já que não se trata de manutenção ou problema mecânico, mas sim de regularização na documentação.