O Partido dos Trabalhadores no Acre (PT/AC) emitiu uma nota na manhã desta segunda-feira, 17, criticando a gestão do governador Gladson Cameli (Progressistas). Os petistas afirmam que “o Acre nas mãos de Cameli vive em uma situação de incapacidade”. As críticas são direcionadas às ações referentes ao agronegócio, saúde e segurança pública.
Além das alfinetadas, o PT ainda manda um recado sobre as eleições municipais de 2020. “O PT fará uma defesa qualificada de seu legado, sua história e sua contribuição para a democracia e o desenvolvimento da nação”, afirma.
Para os petistas, a política do agronegócio, carro chefe do atual governo para o desenvolvimento do estado, não apresenta um único resultado positivo e afirmam que a agricultura e o extrativismo foram esquecidos pelo novo governo. “Os ramais para escoamento da produção estão intrafegáveis e falta assistência técnica e condições para os técnicos auxiliarem os produtores”, garantem.
Já na saúde, eles afirmam que as unidades do estado não oferecem as mínimas condições para que os profissionais desempenhem suas atividades. “Sequer há medicamentos e alimentos nas instituições de saúde. Cotas para custear a alimentação dos pacientes viraram rotina nas unidades de saúde do interior e muitos acompanhantes precisam se propor a fazer rifa para custear a viagem para tratamento fora do domicílio do paciente, pois o TFD não tem dado conta de atender as demandas e os tratamentos de alta complexidade que outrora se realizavam no estado, não acontecem mais”, escreve o partido.
Na segurança pública, eles afirmam que a gestão é “um caos” e que falta comando de Gladson. Dispostos a atacar ao atual governador do Acre, eles apontam “contratos desnecessários para suprir luxos pessoais”, como o do jatinho do governador e o valor exorbitante de diárias para agendas não explicadas dos chefes de Estado.
Leia o trecho na íntegra:
“O povo é prisioneiro em suas próprias residências, uma vez que andar nas ruas se tornou perigoso demais. Multiplicam-se os homicídios, furtos, roubos e assaltos, e as soluções mágicas propostas na campanha, para 10 dias, 30 dias, 100 dias e depois um ano, não passaram de promessas eleitorais para conseguir os votos da população. Até o momento, não apresentam soluções de curto prazo a contento. A polícia se esforça nas ruas, mas falta comando no palácio. Além de que, não existe um plano de enfrentamento da violência para médio e longo prazo que vincule o combate a criminalidades com esporte, educação, cultura e geração de emprego”.
Por fim, os petistas chamaram atenção para a situação da administração direto do Estado e dizendo que existem indício de favorecimento de parentes e amigos do governo e governador através de dispensa de licitações.
“A situação na administração direta do Estado é tão grave quanto na segurança pública. Existem indícios de favorecimento de parentes e amigos do governo e governador através da dispensa de licitações, cujos valores de produtos fornecidos para o Estado quase sempre estão acima dos praticados no mercado. Normatizaram a prática de pegar carona em outras licitações, favorecendo empresas de outros estados. Sem falar em contratos desnecessários para suprir luxos pessoais, como o do jatinho do governador e o valor exorbitante de diárias para agendas não explicadas dos chefes de Estado”.
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