Na manhã desta terça-feira, 11, em Cruzeiro do Sul, José Luís Aquino de Almeida, de 46 anos, morreu na Cidade da Justiça vitima de um infarto fulminante. Ele que segundo a irmã, é deficiente físico e mental, também estava com malária.
José Luís estava sendo ouvido pelo juiz da 2° Vara Civil, Hugo Torquato, em um processo que corre em segredo de justiça sobre a interdição dele quando o homem passou mal. A irmã o levou para fora da sala e José morreu nos braços dela.
A irmã de José Luís, Heloisa Aquino, conta que chegaram à Cidade da Justiça as 6.30 e a audiência começou por volta de 9 horas.
A mulher afirmou ao ac24horas que ontem, 10, foi à Cidade da Justiça informar que ele estava com malária e debilitado e que não poderia ir até lá. Solicitou que uma equipe fosse até a casa de José ou que fossem até o carro dentro da Cidade da Justiça, mas foi informada na Vara Civil que lá havia cadeira de rodas e que ele deveria ser levado para a sala do juiz.
Heloisa afirma que a equipe da Justiça já foi a casa deles duas vezes. Ressalta que hoje, o próprio juiz demonstrou preocupação com José Luís e afirmou que, se soubesse do real estado de saúde dele, teria ido até a residência onde vivem os irmãos. “Eu não sei o nome de quem me atendeu e disse que eu tinha que levar ele na cadeira de rodas mas o juiz disse que não sabia de nada”, relata a irmã de Luís.
A Assessoria de Comunicação do Tribunal de justiça de Acre não respondeu às mensagens enviadas pelo ac24horas sobre o caso.