O governador Gladson Cameli (Progressistas) fez uma constatação racional óbvia sobre o quadro de violência que coloca o Acre no topo do ranking no Brasil: “Milagres não existem, vamos precisar da ajuda de todos, se ninguém quiser ir comigo eu vou sozinho”, desabafou o governador.
Gladson se depara com a dura e brutal realidade dos índices de criminalidade. “Se saem 10 bandidos da rua aparecem 20; se for 20 no outro dia surgem 40”, declarou pedindo que todos se unam em torno do combate a violência. O certo é que são ajuda ostensiva do governo federal e planejamento a solução não virá.
Quanto aos milagres eles existem sim. O maior milagre é quando uma pessoa abandona o mundo do crime e tem a vida transformada. As igrejas fazem isso diariamente. Aliás, é a única opção que as organizações criminosas respeitam o que também já é um outro grande milagre.
Para baixar os índices da violência o governo precisa agir em duas frentes. Em uma o Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário) e na outra, a sociedade civil organizada onde se incluem as igrejas. Não é para misturar Estado e religião (não seria obra de Deus), mas incluir as denominações no debate. Incentivar e apoiar as ações sociais que as igrejas já realizam, inclusive, recuperando dependentes químicos. Quem sabe milagres voltem a acontecer com mais intensidade.
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