Cumprindo agenda no município de Rodrigues Alves, interior do Acre, na tarde deste sábado, 8, o governador Gladson Cameli disse que na reunião deste domingo, 9, na Biblioteca Pública, para tratar da segurança, vai pedir ajuda de todas as instituições para evitar que mais pessoas morram vítimas da violência. “Judiciário, bancada federal, nossos deputados, todas as instituições. O momento é de união e não de politização”, disse.
Sem dar maiores detalhes, Cameli afirmou que terça-feira, 11, em Brasília, “o governo federal vai instalar um gabinete exclusivo que vai ajudar o Acre na questão da segurança.
“Precisamos de uma ação imediata do governo federal em parceria. Não estou passando minha responsabilidade pra ninguém mas precisamos do Estado Maior que é o governo federal . Investimento eu fiz: estamos comprando equipamentos de inteligência e armas e já adquiri viaturas e estamos chamando os aprovados da segurança pública”.
No evento de domingo na Biblioteca é intitulado Acre pela Vida, que segundo o governo será uma reunião estratégica para integrar ações preventivas e repressivas, incluindo o governo, judiciário , legislativo, Ministério Público, órgãos federais, prefeituras, entidades não governamentais, sociedade civil, Exército Brasileiro e Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Como resultado da reunião, serão desencadeadas ações repressivas e preventivas em comunidades com maior incidência de registro de crimes contra a vida; sob o domínio de organizações criminosas e de origem da população carcerária e socioeducativa. Serão realizadas ações no âmbito dos presídios e unidades socioeducativas.
Como repressão, o Acre pela Vida terá o objetivo de reduzir as mortes violentas letais intencionais, racionalizar e modernizar o sistema penitenciário e combater de forma integrada a criminalidade organizada transnacional.
Já a parte preventiva se dará pelos três níveis de prevenção: primária, secundária e terciária, visando alcançar uma cultura de paz: educação, cultura/arte, esporte/lazer, por meio da interação entre a polícia comunitária, como medida de engajamento social e convivência no território; mediação de conflitos e autocomposição; campanhas educativas; acompanhamento de egressos, entre outras.
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