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“Acre pela Vida – Uma Cultura de Paz”

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É o nome da campanha do Governo a ser lançada, amanhã, às 10 horas, na Biblioteca Pública, pelo governador Gladson Cameli numa reunião que envolverá representantes das forças de segurança, membros do Judiciário, Legislativo, MP, bancada federal, bancada estadual, com uma proposta concreta para combater o crime organizado e reduzir os números alarmantes da violência, principalmente, na capital. O chamamento é na verdade o reconhecimento pelo governo que a situação chegou a um patamar de violência insustentável. Foram 56 homicídios de janeiro até hoje, alguns com requintes animalescos, como o esquartejamento das vítimas. Altos índices de assaltos e os cidadãos aterrorizados. 67% destes casos aconteceram em Rio Branco. Não havia mais como avalizar a tentativa de setores do governo de querer escamotear a verdade e debitar as cobranças por soluções à politicagem e a um exagero da imprensa. O “Acre pela Vida” está centrado em duas vertentes: prevenção e repressão. A finalidade é reduzir as execuções, modernizar o sistema penitenciário e fazer o combate ao crime de uma maneira integrada e com o auxílio de todos os poderes. E ampliar a ação dos serviços de inteligência. Na parte preventiva, o programa prevê investir mais na educação, especialmente na área cultural, esporte e lazer, buscando uma interação da polícia comunitária com os moradores dos bairros. A ação prioritária começará em comunidades com maior incidência de crimes. Será montada uma Central de Resultados vinculada ao Gabinete do Governador, com a participação das secretarias, para acompanhar a evolução das metas a serem alcançadas. Pela primeira vez o governo deixa de lado as ações esparsas, e coloca todo seu aparato de forma integrada no combate ao crime. Trocou o amadorismo pelo profissionalismo. É um programa que merece o apoio da sociedade, que anseia pela paz.


NÚMEROS IMPRESSIONANTES


Os números da violência são impressionantes, alarmantes. 56 mortes por execuções de janeiro até agora. O Acre figura como um dos Estados mais violentos do Brasil, quando se analisam os indicadores de mortes violentas intencionais e roubos. Quando comparado com o mesmo período do ano anterior, o aumento das ocorrências é de 56%. É um aumento em espiral.


OUTRO DADO


Cerca de 80% dessas mortes foram praticadas com armas de fogo e apenas 20% delas elucidadas e com a sua autoria definida. Destes homicídios, 13% foram de mulheres. E apenas quatro mortes por intervenção policial. A faixa etária das mortes é de 15 e 29 anos de idade.


NÃO HAVIA MAIS COMO ESCAMOTEAR


A decisão do Gladson Cameli deve merecer elogio, começando por um ângulo: não varrer o problema para debaixo do tapete, como tentaram alguns auxiliares das forças de segurança. Elogiável também chamar os poderes e a classe política a darem a sua contribuição, afinal, este não é um problema só do Executivo, mas de todas as forças da sociedade.


PRIMEIRA VITÓRIA


A primeira vitória deste programa é reconhecer que a violência passou do limite do suportável.


NÃO TEM OPOSIÇÃO


A paz no Estado deve também ser o objetivo dos partidos de oposição, a política deve se resumir aos debates dos palanques, às campanhas, o bem geral, a paz, é anseio de todos. 


QUALIDADE, ACIMA DE TUDO!


A ideia de criação de um Conselho Político; volto a repetir, é boa. Acho necessário o governo ter um aconselhamento. Mas tem que ser formado por nomes de qualidade, com grande vivência política. Na lista extra-oficial divulgada pinço dois nomes excelentes. Não vou citar porque não houve a oficialização. Os demais carecem de qualidade para exercer o importante papel. Ou se bota qualidade como passaporte ou se estará compondo um Conselho trapalhão.


PAGANDO PARA VER


O governador Gladson Cameli promete jogar duro com aliados omissos que não ajudam o governo. Pago para ver a fatura. Teria que demitir um caminhão de afilhados de políticos do seu campo, e atingiria sua base na ALEAC, além de partidos da sua aliança em cheio.


NÃO SE AGE POR EMOÇÃO


Na política, se conversa primeiro, para depois se tomar medidas severas. Tomar decisões pela emoção nunca levou a um porto seguro. Tem que ter o cuidado para não ouvir conselheiros belicosos, que acham que na política se resolve divergências na pancada. Cautela e cautela.


PRIMEIRO DESAFIO 


O primeiro desafio do governador Gladson depois da sua vitória será agora na campanha municipal. Tem de se acostumar que não terá ao seu lado (pelo menos no primeiro turno), os mesmos aliados do seu palanque, porque cada um deles terá candidato a prefeito da capital.


PRATICAMENTE DESCOLADO


Alguns partidos, como o MDB, estão descolados do governo e em preparação para ser protagonista na eleição de 2022 a governador e senador. Ou acha que a oposição cerrada que lhe faz o deputado Roberto Duarte (MDB) é um ato isolado? O Duarte é a voz do MDB.


CADA CASO É UM CASO


Na política, cada caso é um caso. Uma briga com o MDB agora, demitindo todas as figuras do partido que ocupam cargos de confiança, seria brigar com o maior partido do Estado e que, deve fazer o maior número de prefeitos nesta eleição. Não seria brigar com um nanico.


QUEIXAS DO MDB


Ouvi dos dirigentes mais expressivos do MDB queixas de que nunca foram chamados pelo governador para discutir a gestão. E nem consultados sobre nomeações de filiados. Por isso afirmam sempre que as secretárias Eliane Sinhasique e Maria Alice não representam o MDB.


JUSTIÇA BOA COMEÇA DE CASA


O Gladson teria que começar a jogar duro com os seus secretários e diretores. Raros são os que prestigiam as inaugurações ou atos em que o governador está presente. Até parece fim de gestão em que ninguém dá bola para nada. A justiça para ser boa tem de começar de casa.


TENDÊNCIA NATURAL


Aliados do ex-deputado Ney Amorim com os quais conversei apontam que a tendência natural será a filiação dele e do seu grupo no PSD do senador Sérgio Petecão, com quem tem mais afinidade e teria liberdade para atuar politicamente. Esta decisão não deve demorar muito.


QUEM NÃO APARECE, SOME


E o Ney Amorim, como um político experiente sabe que, precisa de um partido para aglutinar o seu grupo, lançando candidatos a vereador, para não sumir do debate eleitoral. E a hora de voltar à ribalta é agora na eleição municipal, marcando seu território e preservando sua base.


BEIROU AO EXAGERO


Rio Branco se tornou numa cidade muito violenta. De 1º de Janeiro a 6 de Fevereiro foram registradas 56 mortes e muitas com requintes de alta violência, a maioria na capital. Com muitos assaltos. Mais beira ao exagero o deputado Neném Almeida dizer que, na cidade acontecem 50 roubos diários. O dia que chegar a este patamar seria o fim de tudo.


FESTA DO GLORIOSO


Na segunda-feira, o MDB faz festa para anunciar de forma oficial de que o deputado Roberto Duarte (MDB) será o candidato do partido a prefeito de Rio Branco. Até então era extra-oficial.


PRECISA DEFINIR


A prefeita Socorro Neri precisa definir com que parceiros vai para o palanque na eleição. Passou o tempo de empurrar com a barriga. Numa quase certa candidatura própria do PT á PMRB, precisa saber dentro da sua equipe (onde há petistas), quem ficará ao seu lado.


NÃO QUEBRAR PONTES


Outro cuidado é que mesmo em palanques diferentes não pode quebrar pontes com outros partidos, porque precisará reforçar a sua aliança na eventualidade de chegar ao segundo turno, o que é muito provável que isso venha a acontecer. Segundo turno é congregar.


MAIOR VOLUME


Existem dados que favorecem a prefeita Socorro Neri a chegar ao segundo turno. O orçamento deste ano para obras, com a vinda de recursos do Pré-Sal, é bem maior do que os aplicados em 2019. O fato também de disputar um novo mandato no cargo terá também peso relevante.


PRÉVIA EM XAPURI


O MDB realiza hoje em Xapuri uma prévia entre os filiados para decidir quem será o candidato a prefeito pelo partido. O vereador Capelão e o advogado Vinicius disputarão a indicação.


FRASE MARCANTE


“As dificuldades são como as montanhas. Só se aplainam quando avançamos sobre elas”. Émile Zola.


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