Após o Governo Federal, por meio do presidente Jair Bolsonaro, dizer que pretende alterar a legislação de tributação de impostos dos combustíveis no país, a fim de diminuir o preço ao consumidor final, o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre, Sindepac, informou nesta quinta-feira, 6, que é favorável à redução de impostos sobre os combustíveis na esfera federal, estadual e municipal. “O Sindicato entende que essa é a única forma de conseguir baixar os preços para os consumidores”, explica.
De acordo com uma pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o acreano paga o segundo preço mais alto pelo litro de gasolina no Brasil. Segundo a presidente do Sindepac, a alta carga tributária no país acaba comprometendo o desenvolvimento da economia, onerando empresários, diminuindo a geração de empregos e prejudicando a população em geral. “A redução dos impostos proposta pelo presidente Jair Bolsonaro é vista com bons olhos por todos os Sindicatos do setor no Brasil”, garante Karyenne Machado.
A isenção diminuiria cerca de metade do preço da gasolina. Conforme relatado pelo sindicato, o imposto estadual (ICMS) representa aproximadamente 30% desse valor. Já impostos federais (Cide, Pis e Cofins) representam 20%. “Sem eles, o consumidor poderia sentir uma considerável melhora de preços nas bombas. Na ausência dessas medidas, os postos de combustíveis (bem como a população) continuam reféns da pesada carga tributária”, diz o Sindepac.
Até o governador Gladson Cameli já anunciou que assinaria a proposta de redução do ICMS com o objetivo de baixar o preço dos combustíveis ao consumidor final. Para Cameli, as medidas adotadas por Bolsonaro é importante para o governo.