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Não ficará pedra sobre pedra

Já vai caminhando para quatro anos que a presidenta Dilma Rousseff, do PT, foi deposta da presidência em nome de Deus, da mãe, dos filhos, da avó e do avô. Lula foi preso, Temer assumiu, Bolsonaro ganhou a eleição arrastando na esteira governadores, senadores, deputados federais e estaduais para resolver os graves problemas do país .


O juiz Sérgio Moro virou ministro da Justiça e Segurança para acabar com o crime organizado, a corrupção e a violência. Não sei se lá no Brasil melhorou porque no Acre a violência está praticamente incontrolável. Brincadeiras a parte (o que seria a vida sem humor…?), mas o momento é grave porque os que venceram para governar se dilatam no tempo e já disputam as eleições de 2022 inviabilizando a solução dos problemas.


E não adianta culpar Gladson, Rocha, coronéis, delegados, cabos, soldados e agentes porque o buraco é mais embaixo. Todos sabem que a questão da violência, do tráfico e das mortes não são problemas apenas domésticos. Vai de São Paulo, Rio de Janeiro, Natal, Santa Catarina, Manaus chegando a Rio Branco e demais cidades brasileiras. Isso sem falar nas conexões internacionais.


Já dizia e repetia o governo do PT no Acre: se o governo federal não proteger as fronteiras com Bolívia e Peru a violência vai aumentar. Em oito anos do Lula e seis da Dilma nada foi feito nas fronteiras. O caminho para os petistas foi balsa. Porém, Bolsonaro prometeu resolver o problema. Mas, o que se vê? O governador o vice sendo atacados o tempo todo, membros da bancada federal dizendo amém para tudo do mito e de Sérgio Moro enquanto a situação se agrava. A população se desespera. O povo quer solução; solução é segurança.


Não adianta frases de efeito, arminhas com os dedo e metralhadora de tripé de filmadora de TV, porque na real, as armas e as balas são de verdade. Adolescentes e jovens morrendo perdidos dentro de um Brasil de miséria, fome e violência que poucos políticos conhecem. Pelo visto não ficará pedra sobre pedra se os que governam o poder central hoje não agirem combatendo a violência, mas também salvando crianças, adolescentes e jovens antes que mergulhem no abismo para nunca mais voltar.