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Socorro Neri realizará consulta para debater a tarifa do ônibus

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A prefeita Socorro Neri propõe a realização de uma audiência pública para debater a tarifa do transporte coletivo em Rio Branco. “Nos próximos dias realizaremos uma consulta pública para ampliar essa discussão com as instituições e sociedade”, disse a prefeita.

Ela diz que a Prefeitura está monitorando, “com preocupação”, a situação do sistema de transporte coletivo. “Situação que não é exclusiva da nossa capital”, diz, lembrando que o entendimento de quem estuda o assunto é de que o transporte coletivo precisa ser política de Estado, com financiamento público. Hoje quem financia o transporte coletivo são os próprios usuários.

Ao ac24horas ela recordou que em Rio Branco, desde 2013, a prefeitura subvenciona a tarifa dos estudantes que vem sendo mantida a R$1. E, alerta ela, já chegou a subvencionar trinta centavos na tarifa geral, utilizando débitos das empresas com tributos municipais. A última revisão da tarifa ocorreu em julho de 2018.

“Desde então o transporte coletivo tem tido uma queda muito acentuada no número de passageiros, coisa de mais de dois milhões no último ano”, conta, completando que “as razões dessa queda no número de usuários são de todos conhecidas: estagnação econômica com a retração do setor da construção civil e concorrência de outros modais de transporte público”.

Já é praticamente consensual dos envolvidos na questão que a debandada de passageiros pode aumentar a depender do reajuste tarifário. “Nas discussões que temos realizado com o sindicato dos trabalhadores e o sindicato das empresas, temos chegado ao entendimento de que os usuários não teriam condições de absorver o aumento, o que poderia contribuiria para o aumento da evasão de passageiros”, conta Socorro Neri.

E ela pergunta: “que medidas tomar para buscar o equilíbrio do sistema sem onerar o usuário? Não há solução simples para uma questão complexa e socialmente relevante como essa. Ninguém discute a importância de manter os ônibus circulando porque são eles que atendem os nossos estudantes e os cidadãos que, por lei, têm direito à gratuidade (idosos, pessoas com deficiência, dentre outros segmentos), além das rotas que não são atrativas para outros modais”.

No momento o que vem sendo é a análise das possibilidades de amenizar o possível desequilíbrio sem repassar o custo direto ao usuário, “pelas razões mencionadas acima, e sem desoneração, em razão dos impedimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal – por estarmos no último ano da gestão, e da legislação eleitoral”.

Prefeita diz que consulta busca solução que não seja a da revisão tarifária no transporte coletivo

A prefeita Socorro Neri fez contato com a reportagem do ac24horas para deixar claro que a consulta pública que pretende realizar visa buscar solução ao desequilíbrio do transporte público de Rio Branco que não passe necessariamente pelo reajuste da passagem do ônibus urbano. “A consulta é para encontrar solução ao desequilíbrio do sistema de transporte coletivo, que não passe pela revisão da tarifa”, disse Socorro.

A proposta é que seja realizada uma consulta pública com instituições e a sociedade em geral em busca dessa solução. Ainda não há data para o debate.

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Sindcol) também teme perder ainda mais passageiros com um novo reajuste. Cada vez mais as pessoas recorrem ao transporte alternativo e aplicativos para sua locomoção.

Estima-se que os apps de mobilidade compartilha já tenham cerca de nove mil cadastrados em Rio Branco.

Acre

Populares lotam Calçadão da Gameleira para ver cheia do Rio Acre

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Na noite desta terça-feira, 28, milhares de pessoas lotam o Calçadão da Gameleira, na região do Segundo Distrito de Rio Branco, para acompanhar a cheia do Rio Acre – que registra na última medição 16,91 metros.

No decorrer do dia, o manancial acabou transbordando parte do calçadão e atraindo assim a atenção de curiosos que aproveitam o momento para observar a paisagem com amigos e familiares.

Em meio a atenção da multidão, muitos aproveitam o espaço e o público para ganhar uma renda extra. É o caso do César, 44 anos, morador do Habitasa que acabou perdendo tudo devido à enchente.

Segundo ele, há 20 anos vende churrasquinho para sobreviver e desta vez, vai juntar recursos para estruturar a vida. “Sustentar a família e para pagar aluguel, luz e comprar as coisas que perdi”, comentou.

Fotos de Jardy Lopes:

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Acre

Idoso desabrigado morre dentro do Parque de Exposição na Capital

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O idoso Francisco de Mendonça Filho, de 72 anos, sofreu um mal súbito e morreu na tarde desta terça-feira, 28, dentro do seu alojamento situado no módulo, no Parque de Exposição Wildy Viana, localizado na Rodovia AC-40, bairro Santa Helena, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.

De acordo com informações da diretora da Assistência Social e Direitos Humanos – SASDH, Rila Frezee, o idoso chegou no parque Wildy Viana na tarde desta segunda-feira, 27, foi colocado no seu módulo juntamente com a sua família e estava recebendo todos os atendimentos necessário. Na tarde desta terça-feira, ele sofreu um mal súbito e ficou inconsciente.

Imediatamente familiares acionaram a coordenadora do parque que acionou a equipe médica que se encontrava a disposição dos desabrigados. A médica chegou ao local e encontrou a vítima no chão sem os sinais vitais, e iniciou às massagens cardíaca. A ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada, quando os paramédicos chegaram ao local continuaram os procedimentos de reanimação por aproximadamente uns 30 minutos, mas o idoso não retornou seus batimentos cardíaco, restando apenas ao médico atestar o óbito.

A equipe médica do local chegou a informar a reportagem do ac24horas que Francisco sofria de hipertensão, diabetes e tinha um membro mutilado.

A área foi isolada pela Polícia Militar e o corpo foi retirado do abrigo por uma equipe contratada pela SASDH e levado até a funerária para os devidos procedimentos.

A Diretora da Assistência Social e Direitos Humanos – SASDH, Rila Frezee, informou a reportagem que toda assistência será dada a família desde o funeral até ao sepultamento.

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Acre

Deputados aprovam novo Auxílio do Bem de R$ 300 a alagados

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A Assembleia Legislativa do Acre aprovou nesta terça-feira (28) projeto de lei enviado pelo governador Gladson Cameli retomando o Auxílio do Bem com valor de R$ 3 milhões para pagamento de R$ 300 a cada família alagada, além da antecipação de parte do 13º salário e de um terço de férias para servidor estadual afetado e definindo auxílio financeiro para municípios do Vale do Acre enfrentarem a situação.

Nas comissões, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que trata-se de uma cópia mal-feita da primeira versão do Auxílio do Bem, uma vez que o governo incluiu apenas a palavra “alagação”. Ele pediu mais recursos para o programa.

O Conselho Nacional de Política Fazenda (Confaz) deve debater no dia 31 de março o pedido do Governo do Acre autorizando medidas de ordem tributária, inclusive a prorrogação dos prazos para pagamento do ICMS a empresas afetadas pelas cheias.

Outro PL aprovado cria o cargo de Diretor-Geral Administrativo do Tribunal de Justiça do Estado do Acre.

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Acre

Pescador da Gameleira recomenda pesca no Rio Acre: “tira o estresse”

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Desde que o Rio Acre alargou pela cheia em Rio Branco, as tardes na Gameleira ganharam vida com a visita da população. Milhares de pessoas têm comparecido ao local para contemplar a beleza do rio que, na maior parte do tempo, não tem sua paisagem observada por tantos olhares atentos.

Em meio a essas pessoas, no fim da tarde de ontem, 27, estava o senhor Antônio Eduardo, de 57 anos. Além de observar as águas do rio, Antônio pescava, e disse à reportagem que mais pessoas deveriam aproveitar a beira do rio.  “É gostoso desestressar um pouco. Você que está preocupado com a vida ou fazendo coisas que não é pra fazer, venha aqui dar uma pescadinha. É bom ser participante disso na vida, porque na vida não sabemos o dia de amanhã, então temos que aproveitar o hoje”, defendeu.

Antônio deu dicas para o sucesso da pescaria. A linha usada por ele é a 0.80, o anzol que recomenda é de surubim, e as tardes são excelentes para a pescaria principalmente após uma chuva. A isca usada por ele é a minhoca, mas carnes também devem funcionar.

Ao lado de Antônio, uma criança acompanhada de seu pai pescava de molinete. Os pescadores também se tornaram atração de pessoas que paravam para acompanhar a prática.

O Rio Acre, segundo os pescadores, é sim, bom de peixe. A espécie mais pescada por Antônio foi o Piranambú, peixe omnívoro de abundância em toda bacia amazônica e conhecido fora do Acre como barbado-branco. Mal visto entre muitos na região, há quem diga que o Pirarambú é o urubu das águas e se alimenta de corpos em decomposição. “Não vejo problema nenhum. Qual o peixe que não come gente morta dentro da água? Todo peixe come o que encontrar, a não ser que seja herbívoro”, disse Antônio Eduardo.

Veja o vídeo:

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