A nova estratégia da secretaria de Segurança Pública, anunciada pelo secretário Paulo Cézar, de regionalização das atividades, prevê os policiais civis e militares numa maior interação com as comunidades dos bairros. O secretário explica que esta é uma iniciativa que vem dando certo e será aplicada no sistema, uma espécie de gestão em que os problemas na área da segurança passem em primeira mão pelos delegados que comandam as Delegacias Regionais e pelos comandantes dos batalhões da PM. A delegação de competência – explica – fará com que os policiais atuem com um maior conhecimento da área em que trabalham, sabendo quem são os que comandam o crime na região e atuando de forma mais imediata para barrar estes criminosos. Acha que com isso a polícia passa a ficar mais próxima dos moradores e ganhando a confiança de que está na área para lhes dar proteção. Paulo Cézar disse que, assim vai se conhecer a causa dos problemas e que a afinação polícia-povo é o modelo mais moderno do mundo, porque o policial passa a se inteirar dos problemas daquelas localidades e buscar resolver no local. O policial tem de conhecer os criminosos dos territórios em que atuam, diz Paulo Cézar, e para isso terão uma delegação de competência para prevenir e resolver os crimes. Também promete agregar ao plano a tecnologia, para permitir que os policiais façam os registros nas delegacias regionais. O principal de tudo, diz Paulo Cézar, é buscar uma aproximação em que os moradores dos bairros conheçam os policiais e os policiais os moradores. É uma forma também do policial ganhar a confiança da população. O secretário espera com isso dar mais agilidade na descoberta dos infratores e ter uma ação eficaz.
A CONFIANÇA É ESSENCIAL
Alguma coisa tinha de ser feita para mudar a estratégia de combate ao crime organizado, vinha defendendo neste BLOG. E a iniciativa do secretário Paulo Cézar de regionalizar as ações, uma espécie de polícia comunitária, mais próxima do povo, merece de pronto a credibilidade.
BRECAR NA ORIGEM
Dando certo, poderá prevenir muitas das ações comandadas pelo crime organizado na cidade.
UMA FORMA DE INIBIÇÃO
Com as equipes de policiais limitando a sua atuação aos bairros em que trabalham, isso vai lhes proporcionar detectar com maior rapidez os pontos em que se cometem os ilícitos penais.
RETORNO DIFÍCIL
Os dirigentes petistas esperam a chegada do presidente regional do PSB, ex-deputado federal César Messias, para ouvir dele a sua posição sobre o afastamento da prefeita Socorro Neri de uma aliança com o PT. Mesmo sendo vianista juramentado, não creio que o César trombará com a decisão da prefeita. E, ninguém se engane: o PT trabalha a candidatura própria à PMRB.
PLANO A
O PT nunca teve outro plano que não fosse a candidatura própria à PMRB, por ser o maior partido da oposição da capital, só que a meta era a prefeita Socorro Neri não ser candidata, e apoiar um nome como o do ex-prefeito Angelim, que na verdade sempre foi a plano A do PT.
QUEM É COXO PARTE CEDO
O PSL foi o primeiro partido a se mobiliar na rua na disputa da PMRB. Quem é coxo parte cedo, diz o ditado. Por não ter a estrutura dos grandes partidos, está certo em ir ao corpo a corpo.
FORÇA DA LEGISLAÇÃO
O recorde de candidaturas já anunciadas para a prefeitura de Rio Branco era esperado, principalmente, entre os pequenos partidos que precisam ter um patamar de votos, chegar ao teto da Cláusula de Barreira, para não sumirem e virarem siglas cartoriais.
MOTIVO TEVE NO PASSADO
O deputado Jonas Lima (PT) não vai deixar o partido, é inclusive, o seu coordenador na região do Juruá. Não saiu quando teve a sua presença barrada pelo ex-governador Tião Viana numa reunião com sua base na ALEAC, fato humilhante, não seria agora que deixaria sem motivo.
“MUITA MERDA”
Fonte política não se revela quando a conversa é informal. Um amigo da alta cúpula petista comentou esta semana num papo que tivemos que, debita a saída de petistas importantes, ex-prefeitos, ex-deputados, o que qualificou: “muita merda que fizemos na última campanha”.
O PROBLEMA É O BLEFE
Não deve demorar muito para que o deputado Luiz Tchê (PDT) anuncie que o seu partido terá candidato próprio a prefeito de Rio Branco. Dentro do contexto da legislação seria a lógica, o problema é que o Tchê costuma a blefar com lançamento de candidaturas majoritárias.
DUPLA AFINADA
Não será surpresa se o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, bisar na reeleição uma chapa tendo de companheiro o seu atual vice Zequinha, por estarem afinados na gestão.
SABE O CAMINHO DAS PEDRAS
Ouvi de quem conhece bem o eleitorado de Marechal Taumaturgo, que a candidatura do ex-prefeito Itamar de Sá (PT), na disputa daquela prefeitura, é competitiva, por conhecer o eleitorado da região, e saber quem são as suas maiores lideranças. A pergunta: terá estrutura?
FATO EMBLEMÁTICO
Na política, os adversários de hoje poderão ser os aliados de amanhã. É o caso do petista de raiz, ex-prefeito Zé Maria, que disputará este ano a prefeitura de Porto Acre pelo MDB.
NADA IMPROVÁVEL
Uma chapa formada por Roberto Duarte (MDB) como candidato a prefeito de Rio Branco, tendo Marfisa Galvão (PSD) de vice, não é nada improvável. Até porque jogaria o senador Sérgio Petecão (PSD) de cabeça na campanha. E a aliança MDB e PSD tende a acontecer.
POLARIZAÇÃO CERTA
Em Sena Madureira, a polarização é certa entre o prefeito Mazinho Serafim (MDB) e a ex-prefeita Toinha Vieira (PSDB). O PT tende a não ter candidato próprio a prefeito, e neste caso a escolha de apoio difícil de acontecer é com o PSDB, pela versão ao vice-governador Rocha.
FATURA SER COBRADA
O deputado Gerlen Diniz (PROGRESSISTAS) não é nenhum amador em política. Sabe que ficando na liderança do governo na ALEAC poderá em 2022, cobrar a fatura de apoio do governador Gladson Cameli a uma candidatura a deputado federal, que vem a ser o seu sonho.
DESAFIO A SER ENFRENTADO
Fora do poder o PT não terá muitos atrativos para montar uma forte chapa de candidatos vereadores de Rio Branco por não ter o que a oferecer, como tinha nos últimos 20 anos, onde escalava secretárias para bancar candidaturas. É um desafio a ser enfrentado pelo partido.
CANDIDATURAS SETORIZADAS
Não se sabe como será composta a chapa do PT para a Câmara Municipal de Rio Branco, mas seja qual for terá os vereadores Antonio Moraes (PT) e Rodrigo Forneck (PT), como favoritos. Moraes por ter redutos sedimentados, e Rodrigo porque será prioridade do comando do PT.
PODE FECHAR EM 20
O MDB pode fechar em vinte os candidatos disputando prefeituras, inclusive, tendo nos dois maiores colégios eleitorais do Estado, Cruzeiro do Sul e Rio Branco. O MDB deve sair desta eleição maior do que entrou. E neste caso, estará com cartas para pôr na mesa da sucessão em 2022.
NADA ALÉM DA PROMESSA
O governador Gladson Cameli prometeu que a partir de agora irá fazer política, porque entramos no ano eleitoral. Mas, até o momento ficou na promessa, por não ter feito nenhum movimento que possa a vir modificar o quadro da disputa da PMRB no seu campo de aliados.
SERÁ PERFUMARIA
O MDB, PSDB e SD já definiram que terão candidatos próprios à prefeitura de Rio Branco. Isso o Gladson não vai conseguir mudar. O que poderia ser uma novidade seria a de anunciar que o seu partido também terá candidato a prefeito da capital. Fora isso será perfumaria.
FRASE DO DIA
“Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem”. Bertolt Brecht.
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