O ativista LGBTQI+ Germano Marino lidera um grande número de ações voltadas à inclusão dos homossexuais na sociedade acreana. Além disso, também é Pai de santo no Candomblé, uma religião afro-brasileira em que Germano é uma figura paternal para seu terreiro, onde cuida, literalmente, de diversas pessoas. Ele relatou uma situação que vem ocorrendo com dois dos filhos de Santo que possui. Segundo ele, “uma barra”. A situação envolve “dois filhos de Santo, com suas famílias evangélicas que não aceitam seus filhos no Candomblé”, afirma.
Marino salienta que um desses filhos está ameaçado de ser expulso de casa, “sendo vítima de todo tipo de chantagem emocional”, garante. “O segundo perseguido pela família, acreditando eles, que o rapaz está entregue ao diabo, porque o pastor disse”, completou.
O ativista lembra que ambos são humildes, pobres e gays e suas famílias negam a homossexualidade dos filhos, agindo com preconceito. “Até entendo que a religião deles não compreenda o Candomblé, mas é perceptível que justificam com a palavra de Deus os seus preconceitos”, destaca Germano.
No terreiro, Marino garante que os pais nem imaginam que a orientação é de que estes sejam bons filhos. “Oriento a estudarem, a fazerem cursos de qualificação, a não se prostituírem, a não procurem qualquer droga, a não estarem jogados ou largados por aí, talvez eles teriam outra visão do que é viver numa casa de Santo, em que aqui, por mais atividade e trabalho que se tenha, ainda é um lugar de acolhimento, respeito e responsabilidade”, assegura o ativista acreano.
Germano lamenta ainda que o homossexual e o Candomblé sofrem muito preconceito. “Se ambos forem expulsos, de nenhuma forma os deixarei no meio da rua. Onde cabe um, cabe outros. Seguindo firme e vencendo esses pré-julgamentos falsos e intolerantes”, finalizou o desabafo.
Na religião, o Pai de Santo é uma pessoa espiritualmente elevada, capaz de guiar a vida de seus filhas e filhos de Santo, e se torna responsáveis por cada uma dessas vidas e de suas orientações em seus caminhos.
Na Casa de Candomblé, eles exercem suas posições como psicólogos, aconselhando os seguidores e procurando compreender e ensinar os caminhos da vida de cada um que os procuram. Precisam também acolher aqueles que necessitam de informação e entendimento, tendo assim um trabalho delicado de transmitir da melhor forma a mensagem que recebem dos Santos de acordo com a necessidade daquele que o escuta.
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