Ela não jogava futebol, não fazia um gol, mas era reconhecida nas arquibancadas dos estádios nos tempos de glória do futebol acreano.
Flora Diógenes faz parte da história do futebol no Acre. Exatamente por isso, o nosso esporte amanheceu mais triste com o anúncio de sua morte na madrugada desta terça-feira, 21, vítima de insuficiência respiratória.
Prestes a completar 90 anos no dia 02 de março, Flora Diógenes fazia parte de uma das famílias fundadoras do tradicional Atlético Acreano do segundo distrito. Aliás, foi no Galo Carijó que conheceu o esposo, Fernando Diógenes.
Enquanto a saúde permitiu não se tinha dúvida. Se o Atlético entrasse em campo, Flora estava na arquibancada. Não é à toa que era chamada de madrinha do clube.
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Nos tempos em que os tradicionais bailes dos clubes de futebol eram os mais concorridos da cidade, era dona Flora que estava à frente da organização nos realizados pelo time azul e branco.
O futebol acreano está de luto. Em menos de 24 horas morreram o ex-jogador de Rio Branco e Juventus, o Nino, e agora o anúncio da morte da madrinha do Atlético Acreano.
O velório de Flora Diógenes acontece na Funerária São João Batista.
Fotos: acervo do Atlético Acreano