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Onda de violência em Rio Branco altera funcionamento de unidade de saúde e até igrejas

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A onda de violência que amedronta a população de Rio Branco tem influenciado até no funcionamento de unidades de saúde.


É o caso da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade do Povo, onde após a morte de um homem na entrada do local e diversas ameaças, os servidores cruzaram os braços e disseram que só retornam ao trabalho com a garantia de segurança.


Na manhã desta segunda-feira, 20, os profissionais que prestam serviço na UPA cruzaram os braços e foram até a delegacia para registrar um boletim relatando a falta de condições de trabalho por conta da insegurança.

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Apesar de negar que haja alguma relação, a onda de violência chega junto com a mudança de horário do culto de celebração na Catedral da Igreja Batista do Bosque (IBB). Com capacidade para cerca de 5 mil pessoas, a Catedral é o maior templo religioso de Rio Branco. O culto aos domingos a partir do dia 2 de fevereiro terá início às 18 horas.


Uma fonte do ac24horas afirmou que a mudança é resultado da onda de violência. Quanto mais tarde começa, mais tarde termina e maior é o perigo de quem sai do culto para sua residência, principalmente os que dependem do transporte público.


Consultado, o Pastor Agostinho, líder da IBB, preferiu a diplomacia e não quis entrar em polêmica. Afirmou que a alteração no horário era um projeto antigo da igreja que será colocado em prática agora no início do ano. “É pelo conforto da igreja. Começando às 18 horas, o culto termina mais cedo e as pessoas têm mais tempo de jantar com suas famílias, ir ao shopping, aproveitar o resto de domingo”, disse, por meio da assessoria da IBB.


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