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Aviação do Acre teve 45 acidentes e incidentes de 2011 a 2019

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O Acre registrou 45 incidentes, acidentes e incidentes graves na aviação entre 2011 e 2019. A maioria dos casos, os incidentes, somaram 28 registros no período. O último registro ocorreu em Feijó no dia 23 de dezembro de 2019, mas não há detalhes sobre o caso –isso porque o caso do helicóptero Harpia 01 não estava catalogado no Painel de Dados -criado pela Aeronáutica Brasileira para dar transparência aos acidentes na aviação- até este domingo, 19 de janeiro. O Harpia se envolveu em acidente neste sábado (18) tocado na hélice por um caminhão em Rio Branco.


Em 2018 ocorreu o maior número de fatalidades na aviação acreana e no ano de 2012 ocorreu a maior parte dos incidentes graves: foram 12 registros.


As falhas de motor em voo são os maiores problemas: seis casos com essa característica foram considerados ´acidentes´. Os estouros de pneu foram o segundo incidente mais comum, com 7 casos. Falhas no trem de pouso foram o quarto problema com mais casos.

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Rio Branco foi o lugar com maior número de ocorrências: 23 incidentes, 3 acidentes e 1 incidente grave. Do total de 11 acidentes, 2 ocorreram em Feijó.


O avião PA34, bimotor, são os que mais se envolveram em ocorrências no período, seguido do PA32, monomotor.


Do total de ocorrências, seis ainda estão ativas, sob investigação, incluindo um caso de 2011 em Senador Guiomard. A maioria, no entanto, está finalizada e com recomendações já implementadas.


“A atividade de investigação de um acidente aeronáutico é um processo dinâmico e pode demandar anos até a publicação do Relatório Final, por isso, existe a possibilidade de os dados aqui tabulados sofrerem alterações durante o curso das investigações”, explica a Anac.


O órgão que mais emitiu recomendações foi a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).


Segundo levantamento, o Brasil registrou no ano passado o menor número de acidentes com aviões e helicópteros desde 2010. Em 2019, foram 142 acidentes, com 58 mortes. Em 2010, ocorrem 129 acidentes e 55 mortes, segundo o painel criado pelo Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.


O acidente com o Harpia no Acre repercutiu muito. O portal especializado em aviação militar, o Cavok, fez a seguinte observação acerca das circunstâncias que levaram o caminhão a tocar a aeronave: “num primeiro momento, não se identifica nenhum cordão de isolamento da área e o que se observa é o trânsito fluindo normalmente”.


O Cenipa é o órgão brasileiro responsável pela investigação de acidentes aeronáuticos e pela consequente divulgação dos dados referentes à essas ocorrências.



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