A prefeitura de Xapuri realizou na manhã desta quinta-feira, 16, ato de assinatura de contrato dos novos agentes de endemias aprovados no último no último processo seletivo. O reforço chega quando os números relacionados às doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti têm crescido substancialmente no município.
São seis os novos agentes que vão reforçar o trabalho de combate às endemias no município. Além da contratação dos novos servidores, o ato marcou também a definição informal, pela Secretaria Municipal de Saúde, do dia 16 de janeiro como o dia D de combate ao mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya.
O ato teve a presença do prefeito Ubiracy Vasconcelos, da vice-prefeita, Maria Auxiliadora, e do secretário municipal de saúde, Wagner Soares de Menezes, além de funcionários de todas as secretarias municipais que foram mobilizados para ajudar no trabalho de rondas domiciliares em busca de focos de reprodução e de conscientização da população.
Há uma década, circulam no Brasil quatro tipos de vírus da dengue. A cada epidemia, um desses sorotipos predominam nas regiões brasileiras. Por essa razão, mesmo com surtos recentes de dengue, quando um vírus é reintroduzido no país, uma grande parcela da população fica suscetível.
O Brasil inteiro está em estado de combate ao Aedes aegypti, sendo o Acre um dos estados de maior preocupação por parte das autoridades. Além de eliminar os criadouros, as pessoas precisam se informar e entender sobre os riscos que as doenças transmitidas pelo mosquito trazem, inclusive do seu potencial de mortalidade.
O médico sanitarista da Fiocruz, Cláudio Maierovitch, explica que, cientificamente, chama-se o vírus de sorotipo porque o que diferencia um do outro é o tipo de anticorpo produzido pelo organismo humano quando infectado.
“Qual que é a questão de serem quatro sorotipos: é que a reação é específica para cada um deles. As pessoas podem ter a infecção por um tipo de vírus mesmo já tendo sido contaminado por um dos outros. Então, uma mesma pessoa pode ter dengue até quatro vezes, uma por cada sorotipo”.
De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, até outubro deste ano, foram notificados mais 1,5 milhão de casos prováveis de dengue em todo o país. Em 2019, 754 óbitos foram confirmados.
A maior incidência de casos da doença ocorreu nas regiões Centro-Oeste – com mais de 1,3 mil casos por 100 mil habitantes, Sudeste – com 1,1 mil casos e o Nordeste com 372 casos por 100 mil habitantes.
No Acre, até o mês de novembro do ano passado, foram registrados mais de 12 mil casos suspeitos de dengue, segundo o último Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Desses, mais de 5,9 mil casos foram confirmados. Até dezembro, pelo menos três pessoas haviam, comprovadamente, morrido de dengue no estado.
*Com colaboração da Agência do Rádio Brasileiro.
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