O que o ac24horas já havia adiantado foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul: a adolescente Abigail Campos, de 16 anos, morreu vítima de dengue grave em Cruzeiro do Sul no dia 2 de janeiro deste ano. É a terceira morte por dengue hemorrágica no município.
A confirmação, segundo o coordenador da Vigilância Epidemiológica de Cruzeiro do Sul, Nicolau Abdala, foi feita após uma investigação da secretaria.
Abigail morreu na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital do Juruá. A jovem havia dado entrada na UPA da cidade nos dias 29 e 30 de dezembro, sendo liberada após a medicação, até que na noite de 31, deu entrada no Hospital indo direto para UTI, onde faleceu dois dias depois.
No relatório do Município consta ainda que Abigail havia tomado Daime dias antes de apresentar os sintomas da dengue, mas Abdala afirma que isso não contribuiu para a morte dela.
Um dia após o ac24horas noticiar a morte de Abigail por dengue grave, a Secretaria Estadual de Saúde anunciou por meio de reportagem na Agência de Notícias, o envio de uma equipe da SESACRE para investigar a morte de Abigail Campos.
Na matéria, Glória Nascimento, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, disse: “Estaremos em Cruzeiro auxiliando o fluxo de atendimento [das pessoas acometidas pela dengue] dentro dos hospitais e investigando em que circunstâncias o óbito da adolescente ocorreu”.
A equipe chegou à Cruzeiro do Sul no dia 6 de janeiro e esteve no Hospital do Juruá.
Mas nesta segunda-feira, 13, quando o ac24horas entrou em contato com a diretoria de Comunicação da SESACRE, foi informado que o relatório sobre a morte da jovem seria divulgado apenas pela secretaria de Saúde de Cruzeiro do Sul.
Já a secretaria de Saúde de Cruzeiro, confirmou a morte por dengue grave, mas afirmou que informações sobre as passagem da jovem pela UPA e a entrada no Hospital do Juruá, são de responsabilidade do Estado.
Com mais de 2.500 casos de dengue confirmados, Cruzeiro do Sul vive uma epidemia da da doença.
Além do combate ao mosquito de casa em casa e limpeza dos bairros, o município conta com sete pontos de diagnóstico rápido para a doença.
A maioria dos doentes busca atendimento na UPA da cidade onde já foram atendidos 1.011 casos suspeitos de dengue desde novembro de 2019.
A média atual é de 30 casos suspeitos de dengue por dia no local e os casos mais graves são encaminhados ao Hospital do Juruá.
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