O diretor de Apoio à Agricultura Familiar da Secretaria Municipal de Floresta e Agricultura de Rio Branco (Safra), Jorge Rebolças, fez, a pedido do ac24horas, uma avaliação do quadro de enchentes na zona rural do município.
Rebolças disse que há “uma certa tranquilidade” nas comunidades ribeirinhas. “Na parte da zona rural o que observamos é que a grande maioria dos produtores que estão próximos a igarapé ou áreas baixas anteciparam a colheita. Embora a macaxeira não esteja pronta os produtores estão colhendo e fazendo subprodutos, como a a goma”, disse Rebolças.
As comunidades onde a Safra avalia que isso esteja ocorrendo são Belo Jardim Ribeirinho, Liberdade, Extrema, em parte da Catuaba e Vista Alegre.
São comunidades cortadas por igarapés, que pela proximidade com o Rio Acre acabam represados quando enchem. As águas atingem as plantações em áreas mais baixas.
A principal cultura em antecipação de colheita é a mandioca e a cota para começar a atingir as residências dos produtores, segundo experiência de outras alagações, é de 15,30 metros.
No entanto, há relatos de transtornos. Na comunidade do Belo Jardim, o igarapé Liberdade transbordou. A Ponte ficou submersa e a Prefeitura de Rio Branco disponibilizou um barco para garantir o tráfego de pessoas e produção das comunidades do Liberdade, Catuaba e Vista Alegre.