O homem de maior confiança do governador Gladson Cameli (Progressistas), o chefe da Casa Civil, advogado José Ribamar Trindade, saiu do governo. O motivo real é nebuloso. Ele não fala. O governador também não, mas sabe exatamente o que está fazendo. Se vai ser bom para ele ou para o seu governo o tempo dirá. Do quadrado, que gerou uma crise no final do ano passado, Ribamar, Thiago Caetano, Maria Alice e Semírames Dias, dois já caíram de seus postos. Caetano ganhou um cargo de consolo e Trindade volta as suas funções no TCE. Quem ganhou e quem perdeu com a saída de Ribamar? Semírames e Alice continuam firmes em seus postos. A pergunta que se faz é: Até quando?
O governador Gladson vinha reclamando sistematicamente da falta de entrosamento na linha de frente do governo. Reclamou de egos, mas não de coisas erradas. De corrupção ou algo parecido. Capacidade técnica, gestão e política são seus principais problemas por isso o governo não avança como ele deseja. Ao que parece, está dispostos a fazer novas mudanças. Ele é brasileiro e não desiste nunca. Só lhe restam três anos, três verões para acertar. Isto, se for candidato a reeleição. Se for para o Senado só tem dois. O tempo é implacável. É por essas e outras que Getúlio Dornelles Vargas dizia: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
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