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Servidora com depressão e síndrome do pânico denuncia está sendo coagida

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Da redação ac24horas

Ingrid Jardeny Guimarães faz parte dos 12 milhões de brasileiros que sofrem de depressão. Moradora de Rio Branco, ela luta ainda contra a síndrome do pânico e ansiedade generalizada, Dentre os vários sintomas, Ingrid não consegue sair sozinha e tem dificuldades para dormir.


Gerente de Suporte Técnico do Pró-saúde, por conta da doença, em abril deste ano foi afastada do trabalho pelos médicos.


Após cada período de afastamento é avaliada ou por perícia médica do INSS ou pelo médico do trabalho, contrato pelo próprio Pró-saúde, que não a consideram apta à retornar ao trabalho.


Mesmo assim, segundo Ingrid, a direção do Pró-saúde está lhe coagindo para voltar ao trabalho, mesmo sem ter condições para isso.


“Eles mandaram um documento para a minha casa mandando eu voltar ao trabalho, mesmo com um laudo assinado pelo próprio médico contratado por eles. E isso não está acontecendo só comigo. Eles querem que as pessoas retornem ao trabalho, mesmo sem ter condições. Fui hoje lá. Quem me recebeu foi o diretor, Marcelo, e assessora jurídica, Raphaela. Eles simplesmente me disseram que não podem fazer nada por mim e que querem resolver minha situação. Resolver é eu pedir demissão, o que não vou fazer porque estou doente”, afirma Ingrid.


A servidora afirma que mesmo estando com o laudo médico em mãos, Marcelo e Raphaela não quiseram ver o documento. “Não quiseram ver nada, apenas me disseram que era pra eu me virar e voltar ao trabalho. Como é que eles contratam um médico, ele diz que eu estou inapta ao trabalho e eles não querem considerar?”, questiona Ingrid.


Procurado pelo ac24horas, o Pró-saúde se pronunciou por meio de uma nota.


Segue explicação do Pró-Saúde sobre a empregada Ingryd Guimarães.


A mesma foi contratada em 19.02.19.


Nesse período, tentou auxílio doença pelo INSS, tendo 2 pedidos indeferidos e 2 pedidos deferidos.


O último período do seu auxílio doença encerrou em 30.11.19. A empregada pediu prorrogação, mas foi negado pelo INSS.


Assim, considerando que o Inss é a junta médica oficial e que o salário é considerado verba alimentícia, é usado para sustento dos empregados e de sua família, o Pro-Saude a notificou em 13.12.19 para que a mesma volte a trabalhar, em atendimento ao que prevê a legislação trabalhista, o que não ocorreu até o momento.


Até aonde sabemos, a empregada também não tomou nenhuma medida contra o INSS pelo encerramento de seu auxílio doença.


Sem mais, nos colocamos à disposição para quaisquer esclarecimentos que possam surgir.


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Da redação ac24horas