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Preso pelo governo de Evo Morales, ex-governador do Pando Leopoldo retorna a Cobija

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De volta ao lar, Cobija -a capital do Departamento do Pando, na Bolívia, Leopoldo Fernandez só está finalmente livre após a renúncia e imediata fuga de Evo Morales do País. O governo de Evo implodiu após denúncias de manobras que o favoreceram nas eleições presidenciais da Bolívia mas demorou pelo menos três semanas para que o ex-governador pandino, Leopoldo Fernandez, saísse da prisão em La Paz.


Vários dos adversários de Evo que estavam encarcerados foram libertos. Se vivo estivesse, Roger Molina também poderia voltar à Cobija. O ex-senador teve de fugir para o Brasil apoiado pelo senador Sergio Petecão após ser ameaçado pelo regime de Morales mas morreu em acidente no interior de Goiás.

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No Pando, uma convocatória do movimento Coluna de Integração, da qual Fernandez é considerado líder, lotou ruas de Cobija nesta segunda-feira (23) para receber o “amigo Leo”. Mais de dez anos se sucederam desde que foi levado para La Paz, acusado de conspiração.


Ainda nesta segunda-feira Fernandez estará no Palácio da Justiça para responder por três outros processos, os quais não devem devolvê-lo ao cárcere. No aeroporto, ele se disse impressionado com a recepção. “Nunca pensei isso”, disse em meio à multidão.


Em seguida, “Leo” discursa no Clube Social de Cobija para velhos correligionários e simpatizantes das comunidades de Puerto Rico, Gonzalo Moreno, El Censa, Porvenir, Bellaflor, Filadelfia e Bolpebra.


Em 2008, o anúncia da prisão de Fernandez foi feito pelo então ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, em rede de TV. Segundo ele, a determinação do governo boliviano era uma resposta pelo fato de Fernández “ter violado a Constituição e por ter gerado a sangrenta matança de camponeses em Pando”.


Quintana acusou também o governador de chefiar grupos “paramilitares e mafiosos” no enfrentamento ao estado de sítio decretado pelo presidente Evo Morales. A fronteira do Acre foi o lugar dos enfrentamentos ocorridos naquele ano que deixaram 14 mortos.


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