Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil correm o risco de ficar isoladas do resto do estado por via terrestre em razão de as cabeceiras da ponte sobre o igarapé Entroncamento, distante cerca de cinco quilômetros da primeira das três cidades fronteiriças, está cedendo e ameaçando ruir a qualquer momento.
O alerta foi feito pelo jornal O Alto Acre neste domingo, 22, depois de receber denúncias de moradores da zona rural de Epitaciolândia que trafegam com frequência pela ponte. Os relatos e as imagens demonstram que o risco de acidentes é grande e que um rompimento das cabeceiras pode ocorrer a qualquer momento.
De acordo com o jornalista Alexandre Lima, a ponte está com uma das cabeceiras já bastante comprometida pela erosão. Já há, no local, uma medida paliativa, feita com uma cobertura de lona, para impedir um possível desmoronamento, o que pode ser facilitado pelas fortes chuvas que têm caído na região.
No lado oposto, a ponte apresenta uma depressão considerável também causada pelo processo erosivo. Pode-se de notar ainda que rachaduras nas laterais do aterro estão aumentando a cada dia aumentando o risco de rompimento. O tráfego na ponte, inclusive, já está bastante comprometido com uma das mãos já bloqueada.
No Twitter, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura Rodoviária (Dnit) no Acre, Carlos Henrique de Assis Moraes, respondeu a um internauta que cobrou providências por parte da empresa responsável pela obra de recuperação da cabeceira da ponte.
“Parabéns @DNIToficial. Agora vamos cobrar a empresa que ficou responsável pela obra da cabeceira da ponte sobre o igarapé Entroncamento na BR-317 em Epitaciolândia, que já está desmoronando”, comentou o internauta Marcel Pedralino.
“A contratada já está ciente que tem que corrigir e concluir esse serviço no encabeçamento da ponte sobre o Igarapé Entroncamento e só receberá pelo serviço quando concluir. Estamos cobrando e acompanhando de perto essa situação”, respondeu o superintendente.