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Em quatro anos, Acre recebeu 1,8 bilhões da Sudam, mas só usou 48,54% do valor disponível

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Em setembro de 2019, fez quatro anos que o acreano Paulo Roberto Correia da Silva está à frente da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM). Neste período, o órgão afirma que já foram liberados cerca de R$ 1,8 bilhões por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO ao estado. Desse valor, foram executados, entre 2016 e 2019, o valor de R$ 888,33 milhões, que corresponde a 48,54% do total disponibilizado.


Correia disse em conversa com o ac24horas que, com relação às transferências voluntárias com o Acre e as prefeituras acreanas, entre 2015 até o mês de dezembro deste ano, foram celebrados 98 convênios e recepcionadas 14 emendas para o exercício de 2020, com repasses acima de R$ 170 milhões e liberações financeiras em torno de R$ 22 milhões, nas áreas de infraestrutura, aquisição de equipamentos e capacitações.

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“Quanto aos incentivos fiscais, cinco empresas foram atraídas ou mantidas, com 13 incentivos fiscais concedidos, o que gerou 1543 empregos diretos e indiretos e R$ 498 milhões em investimentos, sendo as áreas de alimentos e bebidas, as mais beneficiadas”, explica o superintendente.


Questionado sobre o que representa os montantes repassados ao Acre, Paulo diz que todos os recursos injetados no estado são atrelados a uma proposta de desenvolvimento local, com foco no bem regional. “Na verdade, através dos instrumentos da SUDAM, propõem-se provocar um efeito cascata na medida em que seus benefícios se estendem para além do fator econômico ou o cumprimento do objeto, mas alimenta um circulo virtuoso de crescimento de diferentes segmentos que vai desde o comércio e serviços locais, a ampliação e reestruturação do parque produtivo do Estado”, garante.



O fato de um acreano estar à frente da SUDAM, para Paulo, não interfere no bom relacionamento ou não com o órgão, uma vez que, segundo ele, a SUDAM atua de forma igualitário com todos os estados da Amazônia. “Independente de ser acreano, sou amazônida, e hoje estou à frente de um cargo de muita visibilidade, responsabilidade e inúmeros desafios”, salienta. De acordo com o superintendente, é um estímulo a mais para definir os objetivos e metas institucionais que elevem a qualidade de vida da sociedade amazônica. “Viabilizando os incentivos fiscais a empresas que se fixarem na região, ampliando as potencialidades e as oportunidades de negócios, gerando mais empregos e renda a população”, pontua.


A partir de 2020, a SUDAM pretende atuar no Acre focando e articulando parcerias para viabilizar os 33 projetos estruturantes propostos pelo governo do Acre, no valor de R$ 1 bilhão, que encontram-se inseridos na carteira de projetos do Plano, além de finalizar os projetos já em curso. Tudo isso, “após a aprovação pelo Congresso Nacional, do Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia-PRDA, para o quadriênio 2020-2023”, diz Paulo Correia.


O superintendente finaliza dizendo que “sempre se preocupou em ativar o potencial de cada Estado de forma responsável e coerente, indicando caminhos possíveis ou mais eficazes para ampliar sua capacidade competitiva, sem interferir na autonomia do ente federado”.


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