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Rio Branco já registra mais de 4 mil casos suspeitos de dengue

Foto: Arquivo/ac24horas
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A prefeitura de Rio Branco vem trabalhando desde o mês de novembro para combater o risco de surto de dengue na capital acreana. O alerta é real e equipes da secretaria municipal de Saúde estão nas ruas diariamente realizando os arrastões pelos bairros. Até agora, já foram 4.211 casos notificados/suspeitos, o que significa um aumento de 52% em relação ao mesmo período de 2018, quando o número foi de 2.733 casos.


O Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) indica que Rio Branco é uma das cidades brasileiras mais ameaçadas de sofrer com surto ou epidemia de dengue, zika e chikungunya. Nesta quarta-feira, 11, o arrastão de combate ao mosquito Aedes aegypti ocorreu no bairro Adalberto Aragão.

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Segundo o Departamento Vigilância em Saúde da Semsa, há infestação do mosquito em todos os bairros, por isso a necessidade de os moradores colaborarem com as ações da prefeitura e ajudarem no que diz respeito à limpeza dos quintais de suas residências.


Apesar de os agentes de endemias encontrarem bairros conscientes com relação à infestação do mosquito, ainda se deparam com lugares de muitos criadouros do mosquito Aedes Aegypti nos quintais. As análises de laboratório apontam que 65% dos casos notificados têm resultados positivos, ou seja, a maioria dos suspeitos tem diagnóstico confirmado.


O diretor do Departamento Vigilância em Saúde da Semsa, Félix Araújo da Silva, informou ainda que, por semana, há uma média de 20 casos suspeitos de dengue. Número, segundo ele, considerado normal para o período de chuvas. “Temos uma elevação dos dados com relação a 2018 porque em 2019 houve uma epidemia. O grande diferencial desse momento é que está havendo um alto índice de infestação. Então na maioria das casas há a presença do mosquito. Temos a doença, mas ainda dentro do normal e considerando, no estado, a situação de Cruzeiro do Sul e demais municípios é de esperar que com o vírus circulando possa chegar em Rio Branco e com a quantidade de mosquito que nós temos há uma grande risco de termos surto e/ou epidemia de dengue esse ano.”, alertou.


Prevenção

A metodologia da pesquisa utilizada para realizar o levantamento (LIRAa) permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada bairro, além de revelar quais os principais tipos de criadouros predominantes. Os resultados reforçam a necessidade da intensificação das ações de prevenção pois apontam que o armazenamento de água no nível do solo (doméstico), como caixa d’água, foi o principal tipo de criadouro do mosquito com 56,7%, seguido por pequenos depósitos móveis com 24,1%, depósito fixo com 2,1%, pneus 7,9% e lixo doméstico, entulhos 9%.


Por isso, alertam os agentes de saúde, que a melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de planta, jarros de flores, garrafas, caixa d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.


Fonte: Ascom/PMRB


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