Com três décadas de atuação no Acre e no Amazonas, a organização não governamental SOS Amazônia, fundada em setembro de 1988, está buscando atrair pessoas e empresas no Brasil e no exterior com a intenção de formar parcerias para enfrentar os problemas que ameaçam a sustentabilidade das florestas e cidades.
Com essas parcerias, a Ong que tem o líder sindical Chico Mendes como um de seus sócios-fundadores quer empreender trabalhos que promovam a conservação ambiental e da biodiversidade que beneficiem a população, principalmente os povos tradicionais mais afetados pela chamada economia do desperdício.
“É um dos caminhos que adotamos para termos apoio financeiro para desenvolver nosso trabalho técnico e obtermos reconhecimento político da sociedade. Quanto mais pessoas tivermos por perto, mais transparentes e conhecidos poderemos ser”, afirma o diretor-executivo da SOS Amazônia, Miguel Scarcello.
Segundo Scarcello, as ongs ambientalistas, diferentemente das que atuam em defesa de outras causas, não tem nenhuma isenção de tributos ou benefícios. Como exemplo, em 2019, apenas com o IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano – a entidade teve um custo superior a R$ 5 mil.
“Funcionamos como qualquer empresa privada, recolhemos todos os encargos trabalhistas, mas temos um grande diferencial: não temos lucro. Ou seja, poder contar com o apoio e o reconhecimento da sociedade nos faz mais fortes para continuar a conservar a natureza para todos do planeta”, explicou.
A área de atuação da SOS Amazônia engloba, principalmente, Unidades de Conservação (UC), a exemplo do Parque Nacional da Serra do Divisor e da Reserva Extrativista Alto Juruá, atribuindo à Ong um extenso e importante histórico de iniciativas para manutenção das florestas e melhores condições de vida aos povos que nelas habitam.
Nos decorrer dos últimos 31 anos, a SOS ganhou experiência e capacidade para planejamento e gestão de UCs, com expertise na promoção de assistência técnica e extensão rural a comunidades tradicionais. Seus projetos e campanhas envolvem a participação de, aproximadamente, cinco mil famílias.
A Ong também é referência no desenvolvimento da educação ambiental, no reaproveitamento de resíduos sólidos e na participação voluntária em conselhos e comitês para regulamentação de leis e gestão de programas públicos.
“Mas poucos têm compreensão sobre o que fazemos e o quanto colaboramos com a sociedade. Somos uma organização da sociedade de interesse público, ou seja, servimos ao público. Qualquer apoio que possamos receber é importante”, finaliza Miguel Scarcello.
Para se associar, ser voluntário ou colaborar com as atividades desenvolvidas pela SOS Amazônia, basta visitar o endereço eletrônico: https://www.sosamazonia.org.br/conteudo/junte-se-a-nos/.
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