Com o deputado Jenilson Leite (PSB), presidindo a sessão desta terça-feira, 10, na Assembleia Legislativa, na ausência de Nicolau Junior, que ocupa interinamente o governo, a base do governo resolveu manobrar e não protocolar o projeto de lei que cria o Instituto de Saúde do Acre, que segundo o Palácio Rio Branco, seria a forma de regularizar a situação de mais de mil servidores do Pró-Saúde que estão ameaçados de demissão, mas que os sindicatos afirmam que na verdade a proposta seria o marco inicial da terceirização da saúde pública das unidades de saúde do Estado.
A suposta manobra foi exposta pelo deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) durante a sua fala na tribuna da casa na manhã desta terça-feira, 10. Ele aproveitou que centenas de servidores da saúde que são contra a terceirização e ocupavam as galerias da Aleac, para protestar. “No dia da reforma tinha centenas de policiais para evitar que servidores entrassem nessa casa. Ainda bem que hoje vocês estão autorizados a entrar na casa de vocês. Sejam bem-vindos”, provocou.
“Sabe porque a matéria não veio para casa. porque quem está presidindo a sessão é o Jenilson. Ontem eu recebi mais de 7 projetos de leis que chegaram na casa para ser votado. mas amanhã vai tá o projeto de terceirização. A mobilização de servidores é fundamental contra mais um golpe”, disse.
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