A candidata Evelyane Xavier, que mora em Rio Branco, e fez a prova para o cargo de Gestor Público do concurso da Prefeitura de Cruzeiro do Sul, e teve a prova remarcada para o próximo domingo, 15, teme não ter como retornar para refazer o teste, que foi anulado pela prefeitura depois de ter constatado um erro.
Segundo ela, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação – IBFC, responsável pelo certame ainda não lhe deu garantias de arcar com todas as despesas para deslocamento, estadia e alimentação para refazer a prova. “O secretario de Planejamento, Manoel Orleilson, afirmou que o IBFC, arcaria com gastos de deslocamento e estadia para aqueles candidatos que não residiam naquele município, porém, ao entrar em contato via telefone, no dia 03 com a referida banca fui informada que isso não seria verdade, sendo solicitada a mim que enviasse um e-mail dizendo o que eu gostaria e seria analisado caso a caso para poder repassar uma posição. No dia 05 entrei em contato via e-mail e não obtive respostas”, cita ela.
O secretário de Planejamento da prefeitura de Cruzeiro do Sul, Manoel Orleilson, disse que desde o dia 2, o Instituto iniciou os contatos com os candidatos que terão o direito de voltar à Cruzeiro do Sul com as despesas pagas. Ele afirma que dos quase 50 candidatos que moram fora de Cruzeiro do Sul, essa foi a única que reclamou. “Essa candidata deve retomar o contato com o Instituto. O que sabemos é que está tudo sendo feito da forma correta. As provas serão domingo na escola Dom Henrique Ruth. Todos os candidatos já receberam a confirmação do local da prova e horário”, cita.
Dos 16.600 candidatos do Concurso Público da prefeitura de Cruzeiro do Sul, 446, que concorrem cargo de Gestor Público, terão que refazer a prova no dia 15 de dezembro.
Desse total, 47 moram fora de Cruzeiro do Sul e são das cidades de Rio Branco, Roraima e Rondônia. É desses candidatos que o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação IBFC, vai bancar as despesas de transporte, estadia dos candidatos que deverão retornar à Cruzeiro para a nova prova.
O erro cometido no dia do Concurso, em 1° de dezembro, foi que os candidatos, que concorrem ao cargo de Gestor Público, que é de nível superior, fizeram provas de português, história e geografia, de nível médio. A prefeitura então anulou as provas especificamente deste cargo.