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IBGE: 6,7% dos nascimentos tem registro tardio no Estado do Acre

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Há vinte anos, cerca seis entre dez nascimentos eram subnotificados no Acre. Houve uma mobilização institucional capitaneada por alguns programas, como o Projeto Cidadão, do Tribunal de Justiça, que colaboram para a derrocada da subnotificação no Estado do Acre. Milhares de acreanos puderam ter o registro civil ainda que tardiamente.


Para se ter uma ideia do drama, no ano de 2002, nada menos que 54,1% dos registros foram feitos tardiamente, tempos depois do nascimento, segundo o IBGE.


Hoje, ainda é grande a subnotificação, 6,72% do total de nascidos vivos, de acordo com a pesquisa Estatística do Registro Civil divulgada nesta quarta-feira (4) pelo IBGE. O cenário, porém, é muito melhor que no passado. Em números absolutos, dentro da estimativa do IBGE, mais de 16,6 mil bebês acreanos ficaram sem registro no ano passado.

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Os dados mostram que cerca de 68% das crianças registradas em 2018, mas nascidas em anos anteriores, estão no Norte e Nordeste do país. Dos 83.716 registros tardios, 31.019 aconteceram no Norte e 26.040 no Nordeste.


Esses quase 84 mil registros representam 3% dos 2.983.567 nascimentos cadastrados em cartórios no ano passado, informam as Estatísticas do Registro Civil, divulgadas hoje (4) pelo IBGE.


Já no Norte e Nordeste, chama mais atenção o número de mães adolescentes. Metade dos registros de nascimento no Norte são de mulheres que na ocasião do parto tinham até 24 anos, sendo 20% do total de 15 a 19 anos.


A situação é menos alarmante no Nordeste, com 43,9% de mães até 24 anos, mas com número ainda altos (17,2% do total) na faixa de 15 a 19 anos.


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