Reportagem do jornal A Folha de São Paulo, publicada nesta quarta-feira, 4, resume o que o ac24horas vem acompanhando nos últimos meses sobre a polêmica que envolve ocupantes da Reserva Extrativista Chico Mendes e o órgão ambiental federal que leva o mesmo nome da unidade de conservação, o ICMBio.
De autoria do correspondente para a Amazônia, Fabiano Maisonnave, que tem base em Manaus, a reportagem faz um resumo do embate que fez com que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, determinasse a suspensão das ações do ICMBio na Resex acreana e acatasse ao pedido de realização de uma audiência pública na UC.
A audiência foi proposta pela deputada federal Vanda Milani, do Solidariedade do Acre. Outros quatro congressistas acreanos têm dedicado atenção ao assunto: os senadores Márcio Bittar (MDB), Sérgio Petecão (PSD) e Mailza Gomes (PP), além da deputada federal Mara Rocha (PSDB).
Márcio Bittar e Mara Rocha, inclusive, preparam projetos de lei para reduzir a Resex Chico Mendes, excluindo de seus limites uma área localizada entre a BR-317 e o rio Acre, onde, segundo os pleiteantes dessa medida, não existe mais o chamado “perfil extrativista”, imperando a pecuária e a agricultura familiar.
Lei a reportagem completa da Folha: Após se reunir com infratores ambientais, Salles suspende fiscalização na reserva Chico Mendes
O debate em torno da Reserva Extrativista Chico Mendes tem como pano de fundo uma dura e incontestável realidade. A Floresta Amazônica está sucumbindo a olhos vistos ao desmatamento, segundo mostram os dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgados no começo de novembro.
A organização que realiza o monitoramento independente da cobertura florestal na Amazônia Legal detectou 802 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em apenas 30 dias, durante o mês de setembro deste ano. O aumento foi de 80% em relação a setembro de 2018, quando o desmatamento somou 444 quilômetros quadrados. Em setembro de 2019, o desmatamento ocorreu no Pará (53%), Rondônia (13%), Amazonas (11%), Acre (11%), Mato Grosso (10%) e Roraima (2%).
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 1.233 quilômetros quadrados em setembro de 2019, enquanto em setembro de 2018 a degradação florestal detectada totalizou 139 quilômetros quadrados, um aumento de 787%. Em setembro de 2019 a degradação foi detectada no Mato Grosso (55%), Pará (33%), Rondônia (6%), Acre (3%) e Amazonas (3%).
A maioria do desmatamento (48%) ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante foi registrado em assentamentos (31%), unidades de conservação (14%) e terras indígenas (7%).
A Reserva Extrativista Chico liderou o ranking de Unidades de Conservação mais desmatadas em setembro, com 22 km² de desmatamento. No Acre, o desmatamento atingiu 86 quilômetros quadrados nesse período.
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