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Delegado Pedro Resende é afastado da Denarc e Adepol denuncia represália e politicagem

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Thais Farias
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A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Acre (Adepol) emitiu uma nota de repúdio nesta segunda-feira, 02, contra uma atitude do Delegado-Geral José Henrique Maciel, que afastou o delegado Pedro Henrique Resende da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DENARC) – sem apresentar motivação alguma, segundo os agentes.


Segundo a Adepol, a ação de remover Resende – que é vice-presidente da associação, em meio a grandes apreensões de droga no estado é “autoritária e antirrepublicana”, além de “não respeitar os princípios constitucionais de impessoalidade e legalidade”, afirmam em nota.


De acordo com os delegados, o afastamento do delegado Pedro Resende se deu “sem a devida e necessária fundamentação e motivação, em cristalina atitude de represália diante à atuação desta associação”, explica a Adepol.

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A provável motivação para o afastamento de Resende não é certa, mas a categoria reclama que, diante da remoção do delegado, fica notório que a associação não pode contestar qualquer ação do delegado-geral. “Ele vai querer remover um integrante da diretoria da associação para outra delegacia como forma de represália? Isso não podemos permitir”, disse delegado Sérgio Lopes de Souza, presidente da Adepol.



Mandado de Segurança

Procurado pelo ac24horas, o presidente da Adepol, disse que a categoria já está tomando medidas pertinentes à ação da delegacia-geral de Polícia Civil. “Ingressamos com um mandado de segurança em juízo. Acreditamso na Justiça do Acre e também numa decisão favorável porque não existe motivação nenhuma para retirar o delegado da Denarc, onde vem desempenhando papel importante para a sociedade”.


Para os delegados, a motivação é perseguição e politiqueira. “Não aceitamos isso e vamos usar todas as armas à disposição para garantir que o delegado [Resende] permaneça na Denarc”, afirma Lopes.


Segundo os agentes, ações politiqueiras causam prejuízo social. “Tirar um delegado atuante da frente de uma delegacia de tamanha importância causa um prejuízo social e institucional”. A Adepol salienta que não aceitará imposições intimidatórias ante a sua atuação.


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