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Autor de vídeo de suposta adulteração de combustível pode ser penalizado pela Justiça

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O caso de uma suposta adulteração de combustível em Rio Branco propagado na última semana através de um vídeo – replicado por diversos internautas no Acre, foi parar na Justiça. Na manhã desta sexta-feira, 29, a direção do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac) e o representante jurídico da entidade relataram que o autor do vídeo classificado como “fake news” já foi identificado. Os demais replicadores da falsa notícia estão sendo procurados para também responderem pelo ato.


Um fato que não fora divulgado, até então, é de que um dos replicadores das imagens que mostram um funcionário do posto de combustível despejando líquido no tanque, chamou a Polícia Militar ao local e presenciou um teste feito pela equipe do estabelecimento na frente dos policiais. O cidadão não se conformou com o resultado negativo à adulteração e ainda teria desacatado os militares. Por pouco, não foi preso.

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O diretor Sindical do Sindepac, Delano Silva, esclareceu que a denúncia propagada na internet é descabida. “As imagens mostram um teste de qualidade do produto, que ao final, a gente despeja o produto que chega nos caminhões dentro dos tanques”. Segundo Silva, a pessoa que divulgou o vídeo gravou somente a parte final do procedimento, “o que mudou o conteúdo e ainda disse que era água. Isso causou sérios danos para a imagem do estabelecimento, replicada de maneira errada”, afirma.


A entidade destaca que o posto em questão trata-se de uma empresa familiar que já atua no ramo há mais de 30 anos, com laudos de órgãos fiscalizadores em dias, com todo o processo de compra, estocagem, qualidade e revenda do produto dentro do que é exigido em lei.


Diante das falas denúncias, a empresa passou a tomar medidas que julga cabíveis ao caso, tanto na esfera criminal quanto cível. O assessor jurídico do Sindepac, Marcel Chaves, explica que o jurídico já está empenhado para acionar a Justiça. “O posto é fiscalizado por muitos órgãos ambientais e reguladores, não temos nenhum auto de infração com relação à adulteração de combustível”. Segundo ele, o vídeo divulgado está diretamente ligado aos crimes de internet, contendo “difamação, calúnia e já tomamos as medidas criminais cabíveis. Identificamos quem iniciou a postagem do primeiro vídeo e quem está replicando”, garante.



A lei prevê, de acordo com a gravidade do crime, pena com pagamento em dinheiro e até prisão. De acordo com a presidente do Sindepac, Karyenne Machado, o Ministério Público Estadual também foi acionado ao caso. Machado atesta que os postos de combustíveis do Acre não trabalham com adulteração de combustível. “Não é de conhecimento do sindicato, mas apoiamos qualquer tipo de fiscalização, seja do Inmetro, ANP, Ministério Público para que venha mostrar ao público a boa qualidade do combustível”.


A entidade pontua que os combustíveis revendidos no estado, assim que chegam, vêm com amostra do laudo de ensaio, com relatórios onde é possível conferir e fazer o teste para atestar irregularidades no combustível, e que esse teste também pode ser conferido.


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