Para marcar o Mês da Consciência Negra, o projeto Patrimônio Curioso, da Fundação Garibaldi Brasil, lembra que no início do século 20, após o período da escravidão, um dos primeiros bairros da Vila Rio Branco se chamava África. “Os jornais da época nos traz o registro de que nesse lugar morava a maioria dos trabalhadores negros e pobres”, relata o Patrimônio Curioso.
A antiga Rua da África, que deu inicio ao nome do bairro África, é a atual Rua 1º de Maio, isso lá no Segundo Distrito da cidade, entre as pontes Juscelino Kubitschek e Sebastião Dantas.
Das culturas africanas, a mais praticada em Rio Branco é a capoeira, que teve sua introdução no território acreano por meio de Natálio Miranda dos Santos, o Baiano, que chegou ao Estado em 1973, para trabalhar na construção da Ponte Metálica. Ele foi aluno do Mestre Caiçara, na Bahia, e quis continuar o trabalho na cidade junto com outros 36 baianos que também vieram trabalhar na construção da ponte. As rodas de capoeira aconteciam na escola de samba “Unidos do Bairro Quinze” e no bairro Seis de Agosto.
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