Estacionamento é hoje um dos grandes problemas enfrentados pelas médias e grandes cidades brasileiras em relação ao que se chama de mobilidade urbana.
Em Rio Branco, com uma frota estimada em mais de 170 mil veículos, a dificuldade para estacionar já é uma realidade. Não à toa, que no final de 2014, no centro da capital acreana passou a funcionar a zona azul. Modelo rotativo onde se paga para estacionar.
Exatamente por isso, quem vai construir um prédio de grande escala, seja comercial ou público, uma das primeiras e principais preocupações é onde os clientes vão estacionar.
Preocupação que não aconteceu na verticalização do Pronto-Socorro que, mesmo a obra tendo durado mais de dez anos, ninguém pensou em resolver um dos problemas de quem vai até local levar, visitar alguém ou em busca de atendimento, que é a dificuldade de um lugar para se estacionar.
O resultado são imagens como as que chegaram até a redação do ac24horas. Em um vídeo, é possível verificar que agentes da RBTrans multam motocicletas estacionadas em uma área interna do hospital.
“O problema é que não existe lugar pra estacionar. Como é se faz um hospital desse tamanho sem estacionamento? Eu venho visitar minha mãe todo o dia e é sempre a mesma coisa. Ás vezes damos volta e volta no quarteirão e não há vaga”, desabafa um parente de uma paciente internada que não quer se identificar.
A falta de um local para estacionar dificulta a vida de acompanhantes e visitantes de pacientes e também dos servidores. O Pronto-Socorro possui 150 leitos e entre efetivos e terceirizados, o hospital tem mais de 800 servidores. Por mês, a unidade realiza, em média, mais de 9 mil atendimentos, 60 mil exames laboratoriais e de imagens, além de cerca de 300 cirurgias de emergência.
Veja o vídeo: