Como se não bastassem as guerras entre as facções, as mortes e as tentativas de homicídios, a sociedade acreana também precisa se preocupar com os roubos constantes que não são poucos na capital.
O alvo dos criminosos mais uma vez foi os professores e alunos da escola Dr. Carlos Vasconcelos, localizada na rua Boulevard Augusto Monteiro, no bairro Quinze, em Rio Branco.
De acordo com informações colhidas pela reportagem do ac24horas
, dois criminosos não identificados invadiram a escola na manhã desta quinta (14) e realizam um arrastão e uma tentativa de sequestro.Era por volta das 8h, quando a dupla em posse de duas escopetas calibre 12, invadiu a escola pulando o muro pelos fundos da unidade de ensino e rendeu o vigilante, tomaram seu revólver calibre 38 e o colete balístico. Não satisfeitos, os criminosos seguiram até uma sala de aula renderam o professor e os alunos obrigando-os que todos deitassem no chão e fizeram um verdadeiro limpa, subtraindo os celulares e bolsas das vítimas. Em seguida, os faccionários sequestraram dois alunos ameaçando-os de mortes.
A Polícia Militar foi acionada e agiu rapidamente chegando na escola, e encontraram os bandidos já pulando o muro do estabelecimento de ensino. Os criminosos ao perceberem a presença da guarnição policial, abandonaram os estudantes, uma bolsa e saíram correndo até às margens do Rio Acre e conseguiram fugir.
Dentro da bolsa os policiais encontraram as duas escopetas usadas no crime, o revólver do vigilante, o coletes e três celulares.
A ambulância do Samu chegou a ser acionada até o local para prestar atendimento a uma estudante que passou mal durante a ação dos faccionários.
As vítimas foram encaminhadas à Delegacia para registrar o Boletim de Ocorrência.
“Não existe mais segurança em nenhum lugar em nossa cidade, não aguentamos mais tanto assalto, nem na escola estamos seguros” disse uma estudante.
Com medo da criminalidade a direção do estabelecimento de ensino colocou uma placa na frente da escola informando que não haverá aula pela tarde desta quinta-feira.
O caso será mais um dos vários que existem para a Polícia Civil investigar.