Estudantes brasileiros tentam sair da Bolívia por vários motivos, mas principalmente pelas ruas bloqueadas nos acessos aos aeroportos e nas estradas que dão acesso às fronteiras pela via rodoviária.
Além disso, os estudantes reclamam da súbita elevação no preço das passagens. “De Cochabamba para São Paulo custa R$1,5 mil”, disse uma estudante de Medicina que mora em Cochabamba.
Os estudantes já falam desabastecimento de água, gás e comida, já que a maioria do comércio está fechada nas cidades onde vivem. Alguns supermercados abrem só até meio-dia, dizem.
A situação pode piorar, já que há um vago no poder central da Bolívia após a renúncia de Evo Morales. A Câmara dos Deputados não consegue sufragar um presidente interino e o país segue dias de caos, com confrontos entre apoiadores e opositores de Evo Morales.
São cerca de seis mil estudantes brasileiros na Bolívia.