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Enquanto diretores viajam, Pronto Socorro de Rio Branco não tem luva, seringa e fio de sutura

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Leônidas Badaró

A denúncia vem dos próprios servidores do Pronto Socorro de Rio Branco. A situação chegou ao limite.


Nesta segunda-feira, 11, nada mais, nada menos que 68 pacientes se amontoavam no setor de ortopedia do Pronto-Socorro. Desses, por falta de local, 12 pacientes tiveram que ser colocados no corredor do hospital.


O problema é que as cirurgias não estão sendo agendadas por falta de material básico. Segundo os próprios servidores, que não querem se identificar, falta de tudo no maior hospital de urgência e emergência do Acre. “Material como Luva, seringa, fio de sutura, está faltando oxigênio nos cilindros para levar os pacientes para fazer os exames, falta material de prioridade na emergência clínica. Não sabemos mais o que fazer”, diz uma servidora.


Segundo a servidora, em meio ao caos que se instalou na unidade, o diretor-geral do pronto-socorro, Areski Peniche, estaria em uma viagem como sindicalista, junto com o chefe do serviço de apoio ao diagnóstico, Jean Lunier, e o supervisor do hospital, identificado como Lourenço, que também são sindicalistas.


“É uma vergonha. Esse absurdo que está ocorrendo aqui e o diretor participando de uma atividade do Conselho de Enfermagem. Estando aqui já não consegue resolver os problemas, imagina se dividindo entre diretor do pronto-socorro e presidente do Conselho de Enfermagem do Acre”, denuncia.


Em contato com o ac24horas, Areski confirmou que está fora do estado. “Eu estou participando do Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem e eu já tinha essa agenda confirmada bem antes de receber o convite para assumir o pronto-socorro”.


Quanto ao material, Peniche também confirmou a falta de material, mas afirma que o problema está sendo resolvido de forma gradativa. “Nós tivemos um problema de desabastecimento de alguns itens e até a semana passada tava muito sério. Mas, gradativamente estamos resolvendo”.


Já em relação a grande quantidade de pacientes ortopédicos, Peniche afirma que o problema é na Fundação Hospitalar. “Existem um problema com as cirurgias ortopédicas, mas é na Fundação Hospitalar. Nós não estamos conseguindo mandar os pacientes por conta da falta de anestesistas. Hoje, por exemplo, estamos mandando uma anestesista do pronto-socorro para fazer as cirurgias agendadas na Fundação”, afirma.


Areski Peniche diz ainda que em sua ausência, as demandas do hospital estão sendo direcionadas para a gerente administrativa e a de assistência à saúde. “Eu não viajando a passeio. A Geana que é diretora administrativa que está me substituindo e tem a doutora Michelle que continua diretora de assistência”.


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Leônidas Badaró

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