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Incidência da sífilis cresce no Acre; segundo em casos no país

Por
Edmilson Ferreira

Depois do Rio de Janeiro, o Acre é o que mais registra casos da sífilis em gestantes, segundo os dados do Ministério da Saúde. São pelo menos 38 casos da sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos.


Com relação às capitais, Rio Branco, Rio de Janeiro, Campo Grande, Vitória, Recife, Salvador, Porto Alegre, Florianópolis, Palmas, Manaus, São Paulo, Maceió, São Luís, Natal, Teresina, Fortaleza, Belo Horizonte e Boa Vista apresentaram as maiores taxas de detecção de sífilis em gestantes em 2018, todas superiores à taxa nacional, com destaque para as taxas de Rio Branco (56,8 casos/1.000 nascidos vivos), do Rio de Janeiro (51,5 casos/1.000 nascidos vivos) e de Campo Grande (48,0 casos/1.000 nascidos vivos).


De 2010 a 2018, por exemplo, a incidência de sífilis congênita, transmitida da mãe para a criança durante a gestação ou parto, passou de 2,4 casos para 9 casos a cada 1.000 nascidos no País.


Já a detecção em gestantes saltou de 3,5 para 21,4 casos. No mesmo período, a sífilis adquirida, quando a transmissão ocorre por meio de relações sexuais, aumentou de 2,1 casos para 75,8 a cada 100 mil habitantes.


O Tocantins e o Amazonas estão entre os estados com taxas de sífilis congênita e adquirida maiores que a média nacional.


Para reforçar a prevenção contra a sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis, o Ministério da Saúde desenvolve este mês de novembro a campanha ‘Sem camisinha você assume o risco”, voltada especialmente para jovens entre 15 e 29 anos.


A ideia é estimulá-los a procurar mais informações sobre as doenças para facilitar o diagnóstico precoce.


Os Estados com os maiores coeficientes de mortalidade por sífilis congênita em menores de um ano por 100.000 nascidos vivos em 2018 foram Rio de Janeiro (23,3),


Pernambuco (22,1), Acre (12,2), Rondônia (10,9), Rio Grande do Norte (10,8), Alagoas (9,9), Pará (9,4), Rio Grande do Sul (9,2), Amazonas (9,0), Espírito Santo (9,0), Mato Grosso (8,7) e Roraima (8,5), todas com coeficientes acima do coeficiente de mortalidade nacional.


O texto está aberto à outras manifestações acerca dos dados do Ministério da Saúde. (MS/EBC)


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Edmilson Ferreira

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